O mundo atingiu nesta segunda-feira (1º) a marca de 5 milhões de mortes confirmadas pela Covid, doença que continua fazendo vítimas quase dois anos após o primeiro caso ser registrado em Wuhan, na China. A contagem é da Universidade Johns Hopkins.
Já o número total de casos de Covid registrados desde o início da pandemia ultrapassa os 246 milhões. Por causa da subnotificação de casos e óbitos em diversos países, o número real de vítimas da doença pode ser ainda maior.
O Brasil é o segundo país com mais mortes por Covid registradas no período, com mais de 607 mil vítimas, ainda segundo dados coletados pela Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos lideram o ranking com mais de 745 mil óbitos.
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O avanço da vacinação contra a Covid freou a mortandade pela doença no mundo nos últimos meses, mas a distribuição desigual de imunizantes e a atuação de movimentos antivacina têm prejudicado os esforços para combater a pandemia em diversos países.
De acordo com a plataforma Our World in Data, mais de 7 bilhões de doses de imunizante foram aplicadas em todo o mundo, e 49,3% da população mundial já receberam ao menos uma injeção. Nos países de renda baixa, somente 3,5% das pessoas receberam ao menos uma dose, indicando uma grande disparidade no acesso a vacina.
A crise de Covid e a prevenção de futuras pandemias são temas do encontro do G20, clube das 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia, realizado em Roma neste fim de semana. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) representa o Brasil na cúpula.
Na semana passada, o diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, fez um apelo para que os países do grupo compartilhem imunizantes com nações mais pobres. "Os países do G20 devem cumprir com seus compromissos de compartilhamento de doses imediatamente", afirmou.