Foi anunciado nesta segunda-feira (04), pelo Ministério da saúde, a criação de um assistente virtual que ajudará, por meio do Whatsapp, na divulgação de informações oficiais sobre vacinação. Além dessa função, a ferramenta tem como objetivo também fazer alertas sobre notícias falsas (fake news).
Por meio da plataforma será possível acessar diversos tipos de conteúdo, como horário de funcionamento de Unidade Básica de Saúde (UBS), bem como marcar consultas por meio do aplicativo ConecteSUS.
O Ministério explicou, em nota, sobre o funcionamento da ferramenta. “As interações com o chatbot são gratuitas e estão disponíveis a qualquer hora. Para acessar o novo canal, basta adicionar o número 61 99381-8399 à lista de contatos do telefone. Após adicionar o contato na agenda, será possível interagir pelo WhatsApp”.
Após o primeiro contato, o usuário terá como escolher entre algumas opções, uma delas sendo a de vacinações, em que será possível adquirir informações sobre campanhas, públicos-alvo e calendário das doses. A opção “Informações sobre as vacinas” detalha características, benefícios e importância dos imunizantes.
Já a opção voltada ao combate à desinformação foi criada com o objetivo de desmentir fake news sobre vacinas. Há também uma seção com perguntas e respostas. “O chatbot também disponibiliza um quiz para quem quiser testar os conhecimentos”, acrescentou o ministério.
Ainda em nota, a pasta explica que a ferramenta faz parte do programa Saúde com Ciência, que tem foco na valorização da ciência e na disseminação de informações confiáveis, além de ações educativas voltadas à responsabilização. “O chatbot vai disponibilizar conteúdos diversos sobre imunização, alertas das fake news mais frequentes e informações complementares na área da saúde”.
Este programa faz parte da estratégia adotada pelo governo federal com o objetivo de recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil, além de fortalecer as políticas de saúde e aumentar a valorização do conhecimento científico.
O Saúde com Ciência tem cinco pilares, que abrangem cooperação, comunicação estratégica, capacitação, análises e responsabilização. Segundo o ministério, o programa prevê, ainda, “ações para identificar e compreender o fenômeno da desinformação, promover informações íntegras e responder aos efeitos negativos das redes de desinformação em saúde de maneira preventiva”.