Pelo menos dois milhões de doses de reforço contra a Covid-19 foram aplicadas. Segundo os dados do vacinômetro nacional, 2.047.678 pessoas receberam o imunizante até esta quarta-feira (26). Outras 161.635 vacinas foram registradas como dose adicional ou quarta dose.
O sistema nacional ainda apresenta inconstâncias e, segundo a Sesa (Secretaria de Estado da Saúde), deve ser maior. De acordo com a Divisão de Imunização, o Paraná já recebeu 2.851.841 doses para reforço.
O número total de vacinas aplicadas contra a Covid-19 no estado já passa de 19,5 milhões, incluindo 9,1 milhões como primeira aplicação e 8,5 milhões como segundas doses ou dose única.
“Temos doses de reforço que já foram distribuídas aos municípios e
ainda não foram aplicadas.
Precisamos que a população se conscientize da importância dessa vacina e deixem a imunização em dia. Respeitando o intervalo adequado, é preciso ir atrás do reforço”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“Fazemos um apelo para que todas as pessoas que puderem e estiverem dentro do prazo de aplicação, procurem uma unidade de saúde do seu município e agendem a sua imunização. A dose de reforço é uma proteção a mais contra esse vírus que já vitimou quase 41 mil paranaenses”, ressaltou o secretário.
De acordo com o vacinômetro, mais da metade do número de doses de reforço aplicadas até agora corresponde à população acima de 60 anos (1.079.280 doses). Atualmente, pelo intervalo ideal, a dose de reforço já pode ser aplicada em pessoas acima de 30 ou 40 anos, dependendo dos calendários municipais.
Histórico
A dose de reforço foi recomendada pelo Ministério da Saúde no dia 26 de agosto do ano passado, por meio da nota técnica nº 27/2021 da Secovid (Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19).
Inicialmente, a orientação era que a dose extra fosse aplicada em idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos.
O estado recebeu o primeiro lote para a terceira dose na segunda quinzena de setembro e distribuiu cerca de 118,6 mil imunizantes para o início das aplicações. Logo em seguida, o governo federal recomendou a dose de reforço para trabalhadores de saúde e idosos acima de 60 anos. Em novembro, a Secovid emitiu a nota técnica nº 59/2021 orientando a administração de dose de reforço em todas as pessoas com mais de 18 anos.
Com o avanço da vacinação contra a Covid-19 e considerando uma maior disponibilidade dos imunizantes aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), o Ministério da Saúde diminuiu o intervalo entre as doses e recomendou a partir de 20 de dezembro que a terceira dose fosse aplicada após quatro meses da segunda ou da dose única na população adulta, conforme a nota técnica da Secovid.
Já nos casos em que a primeira dose foi a dose única, recomenda-se a aplicação da dose de reforço com o imunizante da Janssen após dois meses.