A 17ª Regional de Saúde, de Londrina, Londrina teve mais quatro mortes
provocadas pela dengue, aponta o 26º Informe Epidemiológico da dengue
divulgado nesta terça-feira (5) pela Sesa (Secretaria Estadual de
Saúde). A publicação semanal também registra o maior número de casos em
um boletim do atual período epidemiológico, com 15.361 novos casos, e 14
óbitos. O período sazonal 2023/2024, que teve início em julho do ano
passado, soma 73.928 casos confirmados e 37 óbitos.
O documento
também registrou 187.594 notificações, 46.122 casos em investigação e
61.130 descartados. Dos 399 municípios, 319 apresentaram casos
autóctones, quando a doença é contraída localmente, e 397 tiveram
notificações.
As Regionais de Saúde com mais casos confirmados
são a 16ª RS de Apucarana (15.541), 10ª Cascavel (8.340), 8ª RS
Francisco Beltrão (6.502), 17ª RS de Londrina (6.463) e 15ª RS de
Maringá (6.388). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados
são Apucarana (10.402), Londrina (5.128), Maringá (3.560), Paranavaí
(3.015), Cascavel (2.898), Ivaiporã (2.240), Quedas do Iguaçu (1.875),
Dois Vizinhos (1.616), Jandaia do Sul (1.608) e Antonina (1.470).
As 14 mortes que constam neste último informe são de pessoas entre 31 e 92 anos, cinco delas sem comorbidades. Do total de registros, dois óbitos ocorreram nos municípios de Ampére e Salto do Lontra (8ª RS); um em Mariluz (12ª RS); um em Paranavaí (14ª RS); um em Sarandi (15ª RS); dois em Apucarana (16ª RS); dois em Terra Roxa e Toledo (20ª RS) e um em Ivaiporã (22ªRS). Na 17ª Regional de Londrina houve quatro óbitos, o maior número deste boletim. Dois deles eram residentes do município de Londrina, um de Cambé e um de Rolândia.
O novo boletim confirmou ainda 11 novos casos de chikungunya, somando 79 confirmações da doença. Do total de casos, 51 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência). Há, ainda, 262 casos em investigação e 719 notificações. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 75 notificações.
Infestação predial
Leia mais:
Pesquisa aponta que 29% dos brasileiros têm algum medo com relação às vacinas
Uma a cada dez mortes no Brasil pode ser atribuída ao consumo de ultraprocessados, diz Fiocruz
Estados brasileiros registram falta ou abastecimento irregular de, ao menos, 12 tipos de vacinas
Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual
A Sesa publicou, também, o primeiro informe entomológico deste ano,
monitoramento que permite identificar regiões com aumento na
proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da doença.
De
acordo com o documento, no período de 1º de janeiro a 29 de fevereiro,
dos 334 municípios que encaminharam as informações entomológicas para a
Sesa, 37 estão dentro da situação de risco de epidemia, 198 em alerta e
96 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial).
Os demais não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento.
Os
principais depósitos de criadouros encontrados foram em lixos, 30,4%
(recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros
velhos, entulhos de construção); vasos e frascos com água, pratos,
degelo da água de geladeiras e materiais de construção, com 37%; e
depósitos ao nível do solo para armazenamento doméstico de água, com
16,4%.