O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, recomendou a aplicação da dose de reforço da vacina da Pfizer contra Covid-19 para adolescentes a partir de 12 anos no país, com intervalo de cinco meses após a segunda dose.
O documento foi atualizado após decisão do FDA (Agência de Alimentos e Medicamentos), que autorizou a dose de reforço para todas as idades. Para que a medida entrasse em vigor, era necessário o aval do CDC.
O uso da dose de reforço foi autorizado pelo CDC em meio a um surto de Covid-19 causado pela variante ômicron, e no momento em que as escolas devem retomar as aulas depois das férias de fim de ano. Pela primeira vez desde o início da pandemia, os Estados Unidos registraram, na terça-feira (4), mais de 1 milhão de casos da doença num único dia.
Leia mais:
Brasil não usará mais vacina de gotinha contra a pólio; entenda a mudança
Mortes de gestantes são associadas a maiores restrições ao aborto nos EUA
Anvisa avalia novo tratamento para câncer de pulmão
Maternidade Municipal de Londrina oferece oficina de parto para gestantes
Segundo a diretora do CDC, Rochelle Walensky, é fundamental proteger crianças e adolescentes da infecção e das complicações da Covid-19. "Esta dose de reforço fornecerá proteção otimizada contra a Covid-19 e a variante ômicron. Eu encorajo todos os pais a manterem seus filhos atualizados com as recomendações da vacina".
O CDC ressaltou que a vacina contra Covid-19 para crianças e adolescentes é "segura e eficaz".
Para aprovar a aplicação da dose adicional, a FDA se baseou em dados de Israel, onde milhares de crianças e adolescentes já receberam a terceira injeção, sem o registro de nenhum "problema de segurança".
A atuação do FDA é similar à da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no Brasil.
Os EUA têm uma média de 400 mil novos casos de Covid-19 por dia, um recorde desde o início da pandemia, segundo o levantamento da universidade Johns Hopkins.
As hospitalizações também estão aumentando, mas seguem abaixo do pico registrado há um ano. Por outro lado, as internações de crianças estão em alta.