O desabamento de parte do forro externo da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do jardim do Sol, na zona oeste de Londrina, voltou a reforçar a necessidade de manutenção do espaço, que apesar de ter menos de uma década de existência, já apresenta diversos problemas estruturais. Segundo o município, este transtorno em específico aconteceu em razão de uma limpeza que estava sendo realizada na caixa d’água. Ninguém se machucou e o local foi isolado para reparos, sem impactar nos atendimentos.
A licitação para reforma da unidade foi publicada, pela segunda vez, em janeiro deste ano. A abertura dos envelopes das empresas interessadas ocorreu no dia dois de fevereiro. O custo máximo é de R$ 1,6 milhão. Não foi publicizado em documentação pública a ata com as propostas das empreiteiras que estão participando do edital.
O certame ainda não foi finalizado, mas a projeção da secretaria municipal de Saúde é de que as obras iniciem ainda durante o primeiro trimestre deste ano. “Estamos finalizando a análise dos documentos das empresas que participaram da licitação e a expectativa é de que até março consigamos dar a ordem de serviço e, consequentemente, mudar a UPA para outra estrutura ainda a ser definida pela prefeitura”, afirmou o responsável pela pasta, Felippe Machado.
Leia mais:
Pesquisa aponta que 29% dos brasileiros têm algum medo com relação às vacinas
Uma a cada dez mortes no Brasil pode ser atribuída ao consumo de ultraprocessados, diz Fiocruz
Estados brasileiros registram falta ou abastecimento irregular de, ao menos, 12 tipos de vacinas
Leitos de UTI crescem 52% em 10 anos; distribuição é desigual
O lugar que, por enquanto, tem mais chances de receber provisoriamente a unidade de pronto atendimento é um prédio que pertence ao hospital Evangélico, localizado na avenida Faria Lima, no jardim Alto da Colina, região oeste de Londrina. O espaço fica a cinco quilômetros de distância de onde hoje é a UPA, na rua Abelio Benatti. “A diretoria do hospital Evangélico tem se colocado parceira do município neste quesito para que possamos ocupar temporariamente aquela estrutura, que é uma estrutura de saúde, o que facilita muito a questão das adaptações”, explicou.
Os detalhes da negociação não foram divulgados. A reportagem procurou o hospital para comentar o assunto e o acordo a ser firmado com a prefeitura, porém, não houve retorno da instituição até a finalização da matéria.
CONTINUE LENDO NA FOLHA DE LONDRINA