O primeiro boletim epidemiológico da dengue de 2023, divulgado pela Sesa (Secretaria de Estado da Saúde) nesta terça-feira (10), revela que 198 municípios do Paraná já tiveram casos confirmados e 168 registraram autoctonia, quando a doença é contraída no município de residência.
De acordo com o Informe semanal nº 20, os dados acumulados de agosto de 2022 até 3 de janeiro deste ano registram 2.284 casos confirmados, 6.041 em investigação, 33.276 notificações e três óbitos.
Em comparação ao último boletim, publicado em 20 de dezembro do ano passado, houve um aumento de 18% nas notificações (4.997) e 14% de novos casos confirmados (282).
“Estamos atentos aos números registrados neste início de ano, acompanhando os 399 municípios paranaenses. Esperamos que nenhum outro óbito ocorra e que a população continue com todos os cuidados para que consigamos conter a doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A transmissão da dengue acontece por meio da picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com o vírus. Após a picada, os sintomas podem aparecer em até 15 dias.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39°C a 40°C), que dura de dois a sete dias, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos.
Podem ocorrer manchas que atingem a face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem acontecer.
O mosquito Aedes aegypti também é responsável por transmitir, além da dengue, a zika e a chikungunya. Durante este período não houve registro de casos de zika e foram confirmados três casos importados de febre chikungunya.