Se você tem um cachorro, já deve ter percebido que ele é bastante amoroso, animado e está sempre disposto a brincar. Contudo, nem sempre é assim: muitas vezes os tutores percebem que seus melhores amigos de quatro patas estão tristes e quietos, o que leva ao surgimento de muitas dúvidas.
A mudança de comportamento é nítida: o animal está alegre e brincalhão em um dia e, no outro, se isola em um cantinho da casa ou do quintal. As razões para a tristeza repentina são variadas, abrangendo desde problemas com a família humana até indicativos de doenças graves.
Para que você possa identificar quais são os motivos por trás da mudança de comportamento do animal, estão listadas abaixo as principais razões. Veja:
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Sinal de doença
Se o seu cachorrinho parece mais quieto e introvertido nos últimos dias, você precisa ficar atento à saúde do animal. Isso porque alguma doença pode estar comprometendo a geração de energia do bichinho. Essa hipótese deve ser levada em conta quando o tutor não encontrar outros motivos para o novo comportamento, como os listados abaixo. Neste caso, a ação mais indicada é levar o animal ao veterinário para uma consulta.
'Brigas' com o tutor
Se você costuma brigar e/ou gritar com o seu cachorro, saiba que ele pode ficar chateado e demonstrar o que está sentindo por meio de um comportamento quieto e triste. Nessas situações, não é incomum que o cãozinho prefira se isolar em um cantinho para não ter contato com o tutor durante um tempo. Para que o animal não fique triste, corrija-o com paciência, sem gritos ou ações exageradas. Fale em tom de voz baixo e converse com o cãozinho calmamente.
Ansiedade de separação
A ansiedade da separação canina está relacionada aos animais que costumam ficar muito tempo sozinhos em casa. Se o animal é muito apegado com o tutor, as chances de que ele sofra com a situação são ainda maiores. Nesta condição, o cãozinho fica em uma espécie de estado de pânico, o que pode gerar uma série de maus comportamentos, como latidos excessivos, mordidas em móveis e objetos e desrespeito ao local de urinar e defecar.
Mesmo que, nos primeiros dias, o pet fique alegre com a chegada do dono, a ansiedade da separação pode trazer problemas a longo prazo, como a depressão. Com isso, mesmo que o tutor esteja em casa e disposto a estar com o animal, o cachorro tende a se isolar e a ficar quieto e triste.
Para que o problema não chegue a esse ponto crítico, o tutor precisa procurar soluções para amenizar a ansiedade da separação. Além disso, quando estiver em casa, precisa reservar um tempo especialmente para o melhor amigo de quatro patas.
Mudanças no ambiente
As mudanças no ambiente - e também na família - podem impactar diretamente as emoções dos cachorros. O nascimento de um bebê e o afastamento de um familiar são situações comuns no cotidiano dos humanos, mas podem afetar os animais de forma intensa. Suponha que o tutor do animal precise ir embora para outro país a trabalho e, por isso, não possa levar o animal. Neste caso, o cãozinho irá ficar triste e deprimido por sentir saudade de seu humano.
Quando um bebê chega à família, por exemplo, é normal que o cachorro sinta ciúmes, já que, agora, a atenção está dividida. Para resolver esse problema, basta tirar um tempinho do dia para se dedicar exclusivamente ao pet.
Do mesmo modo, as mudanças de ambiente podem afetar os animais. Seja a mudança de uma casa para a outra ou alterações no espaço do animal, o cachorro pode estranhar o ambiente. Por esse motivo, é normal que o cachorro fique quieto e triste nos primeiros dias.
A situação tende a melhorar conforme o animal se adapta às mudanças. Contudo, se isso não acontecer, o tutor precisa buscar meios de fazer o animal se sentir melhor em seu novo espaço.
Morte de um ente querido
Assim como os humanos, os cães também sentem saudades. E esse sentimento é bem comum em casos de falecimento na família. Quando a situação ocorre com pessoas próximas, o animal sofre ao sentir falta do indivíduo. Contudo, mesmo que pessoas distantes do cachorro faleçam, ele irá sentir, pois o clima do ambiente irá influenciar suas emoções.
(Com informações do site Patas da Casa.)
*Sob supervisão de Fernanda Circhia.