O aumento no número de casos e de mortes por Covid-19 no país mostra que ainda é preciso manter os cuidados contra a disseminação do coronavírus. No entanto, a proximidade das festas de fim de ano e das férias leva famílias a planejar viagens, mesmo que seja para manter o isolamento em outros ares.
Se esse é seu caso, um ponto importante deve ser observado: o transporte correto do cachorro no carro.
Confira abaixo dicas da veterinária Carla Berl, fundadora da rede de hospitais veterinário PetCare, para um transporte seguro e confortável:
Leia mais:
Guarda de pets pós-divórcio: o que diz a legislação brasileira?
Votação vai escolher os nomes das lontras do Refúgio Bela Vista na Itaipu Binacional
Como lidar com luto animal no Dia de Finados: a importância de honrar a memória de pets
Animais do Refúgio Biológico Bela Vista de Itaipu celebram o Halloween
- Transportar o animal dentro de caixas ou bolsas apropriadas no banco traseiro. Ter o mesmo cuidado que temos com transporte de crianças;
- Usar sempre guia e coleira no pet. Existem assentos como os de crianças e cinto de segurança exclusivos para os bichinhos;
- Alimentar o pet três horas antes da viagem. Os animais podem enjoar com o carro em movimento e vomitar. Para amenizar o mal-estar no trajeto, consulte o veterinário para que o pet receba medicação adequada. Alguns animais também podem ficar estressados. Nesse caso, o médico veterinário pode receitar umas gotinhas de calmante, de acordo com o peso e tamanho. Não medique seu pet por conta própria;
- Nunca permitir que o cachorro coloque a cabeça para fora da janela do carro. Casos de queda, lesão ocular e outros tipos de acidentes são recorrentes nos atendimentos de emergência;
- Oferecer água em viagens com duração acima de 4 horas. Se for mais longa, é recomendado estacionar o carro em lugar seguro e levá-lo para fazer um xixi. O pet pode ficar até 8 horas sem se alimentar, mas atenção: filhotes abaixo de 5 meses precisam de comida a cada 4 horas;
- Verificar a carteirinha de vacinação anual do seu animal com antecedência e garantir que as vacinas estejam em dia;
- Avaliar junto ao médico veterinário quais as doenças endêmicas do local para onde se vai viajar como medida preventiva. Para regiões com leishmaniose endêmica, o animal deve ser testado antes e receber as 3 doses de vacina, além de usar coleira contra picada de mosquito. Para regiões litorâneas que têm incidência de doença do verme do coração -dirofilariose-, é necessário tomar o preventivo em forma injetável ou oral. Já nas áreas rurais, onde há carrapatos em maior quantidade, é muito importante os preventivos de ectoparasitas.