O número de animais de estimação no Brasil está cada vez maior. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas em 2016, as famílias brasileiras eram responsáveis por cuidar de 52 milhões de cães e 22 milhões de gatos, e a tendência é que a população de pets cresça 5% ao ano.
Com a tendência das famílias terem cada vez mais animais de estimação em casa, fazer uma viagem de férias ou planejar uma mudança de cidade pode ser um desafio. "Considerando essa mudança no comportamento dos núcleos familiares, as companhias aéreas têm se adequado às novas demandas e hoje é muito comum e viável voar com cães e gatos, mas é preciso cumprir as exigências impostas por cada empresa", afirma Mario de Almeida, Gerente de Marketing da Allianz Travel, empresa líder na oferta de seguro viagem. No Brasil, a Allianz Travel atua como representante de seguro da Allianz Seguros no segmento viagem.
E para ajudar nessa tarefa, Mario separou orientações importantes que podem fazer toda a diferença na hora do embarque:
Atestado de saúde
Antes de embarcar, é preciso visitar um médico veterinário. A maioria das companhias áreas exigem um atestado de saúde – também conhecido como Certificado de Inspeção Veterinária – para garantir que o animal está em condições de viajar. O documento deve conter a assinatura do profissional registrado no Conselho Regional de Medicina e pode ser emitido até 10 dias antes da data da viagem.
Restrição de raças
Nem todas as raças de cães e gatos podem embarcar em um avião. Pois é, animais de focinho diminuído ou achatado, como cães das raças pug e pitbull, correm mais risco de terem problemas respiratórios durante um voo e, por isso, são vetados pela maior parte das companhias aéreas.
Custo adicional
Para transporte do animal, existe o custo adicional que, normalmente, o preço é fixo para transporte na cabine e variável para transporte no compartimento de cargas da aeronave.
Caixa de transporte
Atualmente, as principais companhias aéreas brasileiras oferecem transporte de cães e gatos no compartimento de cargas da aeronave ou na cabine de passageiros. O fator que determinará se o bichinho de estimação irá com o dono ou em uma área especial são as dimensões e o peso da caixa de transporte (kennel) somado ao peso do pet. Isso, entretanto, varia de acordo com cada companhia aérea, portanto verifique antes de embarcar.
Documentos exigidos
Além do atestado de saúde, é necessário estar atento às documentações necessárias para voar com seu pet. A seguir, está a lista com os principais itens a serem providenciados antes do embarque:
- O principal documento exigido é a carteira de vacinação em dia.
- Exigências específicas dos destinos: cada país tem requisitos próprios para autorizar o ingresso de cães e gatos no seu território. Sendo assim, é necessário entrar em contato com a embaixada/consulado do país de destino e pedir ao médico-veterinário os atestados solicitados.
- Para viagens internacionais, algumas outras documentações são necessárias como o Certificado de Aclimatação, que atesta que o animal pode ser exposto a temperaturas extremas (quente ou fria) sem prejudicar a saúde.
– Passaporte animal: o Ministério da Agricultura emite, gratuitamente, um documento para livre trânsito do pet, que pode ser requisitada aqui.
- Apresentação de comprovante de idade do animal. A maioria das companhias aéreas só aceita transportar animais com mais de oito semanas de vida.
Faça a reserva com antecedência
Por último, vale ressaltar que o número de animais de estimação na cabine é limitado, então é necessário fazer a reserva com antecedência para garantir o lugar do bichinho de estimação.