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Confira dicas para ajudar idosos a cuidar de animais de estimação

Lívia Marra - Folhapress
26 mai 2020 às 09:24

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- Reprodução/Pixabay
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Animal de estimação é sempre boa companhia. E, na quarentena, pode ser a única de muita gente. Idosos, que precisam de cuidado extra contra o coronavírus, devem ter ajuda também para atender às necessidades de seu pet.

Familiares, amigos e vizinhos podem dar aquela mãozinha com compras e até com o passeio do cachorro. Isso porque o pet não deve ser separado do idoso, a menos que o tutor tenha recebido diagnóstico de Covid-19.

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"Separar os animais de seus donos sem necessidade pode gerar consequências psicológicas sérias", diz o médico-veterinário Alexandre Merlo, gerente técnico e de pesquisa aplicada da empresa de saúde animal Zoetis.

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Apesar do isolamento social, cães podem fazer passeios curtos, para suas necessidades. Segundo o especialista, caso o animal já esteja habituado a ficar em casa, não há por que mudar a rotina.

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Mas, se a saída for imprescindível, as precauções de distanciamento social e higiene devem ser adotadas. Além disso, as patinhas do pet devem ser limpas com água e sabão neutro após cada passeio.


Se o animal precisar de atendimento veterinário, o idoso deve, também, recorrer a parentes e amigos. Ou que a clínica se responsabilize por buscar e devolver o bichinho.

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"Por serem considerados essenciais, os médicos-veterinários continuam disponíveis e nenhum cuidado com os pets deve ser interrompido", lembra Merlo.


Cuidados na tosa

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O pelo do cachorro cresceu demais nesta quarentena? Fazer a tosa em casa pode colocar o animal em risco, mas, com alguns cuidados, é possível tirar aqueles pelinhos que caem nos olhos ou que incomodam o pet ao caminhar.


A falta de experiência, porém, pode ir além do corte torto e resultar em ferimentos. "Já vi casos de tutores cortarem sem querer a orelha do pet", diz Rodrigo Gomes, veterinário da clínica SPet junto à Cobasi Guarulhos Aniello Pratici.

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Por isso, a regra número um é usar uma tesoura sem ponta. Máquinas usadas por humanos não são recomendadas – e podem irritar a pele do animal.


Além disso, ao usar uma tesoura com ponta próximo à região dos olhos, por exemplo, há risco de perfurar o olho do animal.

O tutor pode perceber a necessidade em cortar o pelo em casa quando o animal começa a escorregar ao andar por causa do pelo que nasce entre as almofadinhas das patas ou quando o animal não consegue enxergar direito. Nesse caso, o tutor pode considerar cortar o pelo em casa, mas com todos os cuidados –estabilizar a cabeça do animal é umas das principais recomendações.


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