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Menos solidão

Busca por adoção de animal dispara no Google, mas ONGs sentem efeitos da pandemia

Lívia Marra - Folhapress
22 jun 2020 às 08:37

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- Reprodução/Pixabay
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Adotar um animal de estimação e deixar a quarentena menos solitária e pesada foi o plano de muita gente nesta pandemia. Mas abrigos pertencem lotados de cães e gatos à espera de uma família.

O isolamento e incertezas provocados após os primeiros casos da doença no Brasil, levaram a uma queda nas adoções. Com os meses, pedidos voltaram a aumentar, mas ainda em número inferior ao registrado antes da chegada do vírus, segundo protetores.

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A tendência também foi observada na internet. Após baixa em março, o interesse de busca pelos termos adoção de animais, adoção de cachorro e adoção de gatos passou a subir gradativamente a partir de abril. Agora em junho, o interesse já é o dobro do registrado em março e 73% maior que a média mensal dos últimos dez anos, segundo dados do Google Trends.

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Ainda de acordo com a empresa, o interesse em filhotes também está em nível recorde. Os cuidados aparecem em perguntas mais buscadas sobre o termo. As pessoas querem saber como cuidar, como adestrar, como cuidar, como fazer o filhote parar de morder ou de chorar.

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Apesar desse movimento, são animais adultos que sobram em abrigos, geralmente resgatados após sofrer abandono e maus-tratos.


A ONG Cão Sem Dono, que acolhe cerca de 500 animais em São Paulo, viu doações e ajuda financeira caírem após a pandemia, enquanto os pedidos de resgate aumentaram. Em março, com feiras suspensas por causa do vírus e do isolamento social, nove cães foram doados -com os eventos ativos, eram cerca de 25 no mês.

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Publicações em rede social ajudaram a divulgar animais que buscam uma família. Com o tempo, o número de adoções voltou a subir, mas ainda é 35% menor do que antes do coronavírus, estima Vicente Define, diretor do grupo.


Situação parecida é enfrentada pelo Clube dos Vira-Latas, que também tem aproximadamente 500 animais sob sua responsabilidade e aponta a falta de ajuda financeira como preocupação.

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No início da pandemia, poucas adoções se concretizavam, apesar da procura. Mas a soma, desde então, é de 38 animais que ganharam uma casa. Para Claudia Demarchi, presidente da ONG, os números são reflexos do home office e disponibilidade do tutor para ficar com os bichinhos.


Fotos para os candidatos a adotantes são enviadas até por WhatsApp. Depois, a entrega é feita no abrigo, com todos os cuidados de distanciamento.

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Gatos


De acordo com o Google, o interesse em gatos em junho já é 33% maior que o registrado no mesmo mês no ano passado. Já o interesse em cães é 27% maior.

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No interior de São Paulo, a Alpa Limeira sentiu esse movimento. Segundo Cassiana Fagoti, presidente da ONG, houve aumento apenas nas adoções de felinos.


O grupo investe em fotos, vídeos e textos nas redes para atrair adotantes, mas, apesar de relatos de interesse, a maioria não retorna ao processo para poder levar um animal para casa.

Assim como as outras ONGs ouvidas pelo blog, a Alpa amarga redução nas adoções e doações financeiras. O grupo é responsável por 58 animais, sendo 17 gatos.


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