Mais de 37 milhões de casas brasileiras têm pelo menos um pet, segundo o Radar Pet 2020. Muitas pessoas optam por adotar filhotes e, nesses casos, é importante ficar atento à alimentação desses animais que, neste período, tem algumas particularidades importantes.
É sempre recomendado consultar um médico veterinário para determinar qual a melhor alimentação para o pet e, para ajudar com algumas dicas gerais, a Hill's Pet Nutrition reuniu importantes pontos para os tutores de primeira viagem. Confira:
1. A escolha do alimento para o filhote
Leia mais:
Tutores relatam melhora na saúde de pets após tratamento com Cannabis medicinal
Em Londrina, escoteiros promovem campanha de doação de ração e produtos pet
Guarda de pets pós-divórcio: o que diz a legislação brasileira?
Votação vai escolher os nomes das lontras do Refúgio Bela Vista na Itaipu Binacional
Os filhotes possuem necessidades nutricionais diferentes quando comparados com cães e gatos adultos. Até que o pet complete 12 meses de vida, é importante oferecer um alimento específico para essa fase. Ao escolher o tipo de alimento, vale buscar um que tenha alto grau de digestibilidade para auxiliar na obtenção dos nutrientes que serão utilizados para a construção dos novos tecidos, músculos e ossos, por exemplo.
2. A quantidade de alimento ideal
É muito importante ficar atento à quantidade de alimento fornecida ao animal, pois o excesso de energia nesta fase pode levar ao desenvolvimento precoce de sobrepeso e obesidade que pode se estender pela vida toda do pet. E essas questões podem desencadear problemas como predisposição à doenças de pele ou articulares e a menor expectativa de vida. Por outro lado, fornecer alimento em quantidade insuficiente também pode ser perigoso, já que o animal precisa de todos os nutrientes capazes de garantir o crescimento saudável. Por isso, as recomendações para determinar a quantidade são: como já mencionado, consultar um veterinário e respeitar a quantidade descrita no rótulo do alimento de acordo com o peso do animal.
3. Suplementação nutricional
Nunca é recomendado fazer a suplementação nutricional dos animais por conta própria. Isso em nenhuma idade e, especialmente, no primeiro ano de vida do pet. A menos, claro, que seja recomendação de um veterinário. As rações secas, por exemplo, já são formuladas para atender todas as necessidades do cão ou gato e, por isso, oferecer suplementos pode fazer com que o pet receba nutrientes em excesso. Um exemplo desta situação é o caso de filhotes de cães de raças grandes ou gigantes suplementados com cálcio além do que precisam, que podem apresentar problemas no desenvolvimento ósseo.
4. Petiscos e alimentos úmidos para filhotes
É liberado oferecer alimento úmido e petiscos para os filhotes, desde que a quantidade não exceda a recomendada pelo veterinário. No caso dos filhotes de gatos, inclusive, é até recomendado oferecer alimentos diferentes nessa fase da vida, já que estes animais são neofóbicos, ou seja, tem medo daquilo que é novo. Quando oferecemos alimentos diferentes enquanto eles são filhotes, possivelmente o pet vai mostrar interesse pelo alimento no futuro.
5. Leite para filhotes
Não se deve oferecer leite para os filhotes. Depois do desmame, o animal não precisa mais consumir leite. Vale lembrar que a composição do leite da cadela é bem diferente do de vaca, então, dar aquele leite que se compra no supermercado é bastante diferente do que o pet estava acostumado a consumir. Além disso, com o passar dos meses, a capacidade de digerir lactose diminui no animal e, por isso, o consumo de alimentos com lactose pode ocasionar distúrbios gastrointestinais.
6. Atenção para os alimentos
De maneira geral, o filhote não deve consumir nenhum alimento que seja tóxico para a espécie, como é o caso das uvas, abacate, chocolate, café, cebola e alho.