Pets

Descubra o que fazer para proteger os pets do barulho dos fogos de artifício

29 dez 2023 às 09:00

As festas de fim de ano, especialmente o Réveillon, são tradicionalmente barulhentas e causam desconforto, estresse e ansiedade em muitos pets. Cães e gatos têm uma sensibilidade auditiva maior do que os humanos e, por isso, tendem a sofrer mais com a soltura de fogos de artifício.


Ainda que nem todos os pets sejam igualmente suscetíveis ao som dos fogos, praticamente todos ficam incomodados com o barulho excessivo e apresentam sinais de estresse, ansiedade ou desconforto.


A médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha explica que isso ocorre porque a audição dos pets é mais apurada, mas o comportamento dos tutores pode potencializar o medo.


“Alguns animais reagem de maneira mais acentuada ao observar a reação dos tutores. Se um animal ouve o barulho de fogos e o tutor imediatamente vai acolhê-lo, esse pet passa a escalonar comportamentos de medo, afinal, ele entende que vai receber a atenção do tutor sempre que isso ocorrer”, comenta a professora do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação.


A recomendação é que os tutores mantenham a serenidade e não transmitam ainda mais estresse e ansiedade para seus bichinhos. Outra dica é acalmar os animais desde novos, ainda filhotes. 


“Expressões faciais e corporais tranquilas ou até reações de alegria e festa podem ajudar. Assim os pets aprendem que esses sons altos, apesar de incômodos, não representam riscos”, orienta Rocha.


FUGA OU CONGELAMENTO


Mesmo com essa estratégia é possível que alguns animais sejam mais sensíveis e desencadeiem fobias e reações fisiológicas graves. Nestes casos, segundo a médica veterinária, cães e gatos podem entrar em estado de luta, fuga ou “congelamento”.


“Há casos de alterações respiratórias, cardíacas e neurológicas graves ou comportamentos impulsivos de pular muros, portões e até janelas no intuito de fugirem do barulho. Infelizmente, esses segundos de desespero podem ser fatais”, alerta a professora.


Leia a reportagem completa na FOLHA DE LONDRINA:


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