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O bicho pegou!

Conheça o protetor de animais de Ibaiti

Vitor Ogawa - Grupo Folha
11 dez 2020 às 08:40

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"Passo pontualmente às 7 horas, faço a limpeza, trato, cuido da água, e pego os animais no colo um por um”, afirmou Rui Lisboa - Arquivo Pessoal
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O engenheiro civil e corretor de imóveis Rui Martins Lisboa, de Ibaiti (Norte Pioneiro), mantém um canil em uma chácara de quatro alqueires, que foi construído por ele e é mantido com os próprios recursos para abrigar animais abandonados. Ele se dedica à causa animal e ao meio ambiente há décadas.


Natural de João Monlevade (MG), é casado desde 1975 com Ivone Santucci Lisboa. Em meados de 1985 ele foi presidente da então recém-fundada Amai (Associação do Meio Ambiente de Ibaiti), lutando para conservar o patrimônio natural do município, por meio de campanhas e eventos para conscientização da população. Foi nessa época que o Parque da Mina Velha, em Ibaiti, foi elevado à categoria de reserva ecológica, para fins de preservação permanente.

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Em 1997, morando em Umuarama (Noroeste), foi secretário de Planejamento e Meio Ambiente. Foi naquele período que despertou para a causa animal. Depois de ver o trabalho de acolhimento de animais abandonados realizado solitariamente e de forma voluntária pela professora aposentada Iracema Prado Dumont, ele e a advogada Carmen Maria Castaldi ajudaram a estruturar a Saau (Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama). A ONG existe até hoje e tem um canil.

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No fim da década de 1990 voltou para Ibaiti, onde exerceu diversos cargos públicos. E foi onde decidiu construir um canil, para desenvolver um trabalho semelhante ao da Saau, de Umuarama. "Recebo ajuda de algumas poucas pessoas que são solidárias à causa e preferem o anonimato. Muitos veterinários têm ajudado, cobrando meia consulta e muitas vezes nem cobram, todos atendem com amor e carinho, muitas vezes fazendo verdadeiros milagres salvando vidas. Uma loja me fornece ração muitas vezes fiado, aguardando pacientemente o dinheiro entrar”, detalhou, falando sobre a ajuda que recebe da comunidade.

Quer saber mais sobre essa iniciativa? Leia a matéria completa na Folha de Londrina!


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