O congelamento facilita o dia a dia da dona de casa, além de ser uma ótima maneira de conservar os alimentos. Mas não são todos os tipos de comida que podem ser levadas ao freezer. Alguns não resistem às baixas temperaturas e têm o sabor, textura e propriedades nutricionais alterados.
Veja algumas dicas para não errar a mão
Prepare os alimentos com temperos suaves e utilize pouco sal, já que o congelamento realça o sabor. Os produtos devem ser armazenados em embalagens próprias para a função (potes de plástico, pirex ou travessas com tampa) com boa vedação.
Organize os potes ou vasilhas pela data de congelamento. Marque o dia, de preferência, com giz de cera ou canetas de escrever em CDs que, mesmo ao molhar, não dificulta a visualização. Sempre coloque os congelados mais antigos à frente para serem utilizados primeiro.
É importante que os recipientes dos pratos recém-preparados não se encostem aos que já estão congelados. A diferença de temperatura pode alterar o sabor e a textura do alimento.
Para que o ar circule bem, o congelador ou freezer pode ter, no máximo, ¾ da capacidade total ocupada.
Os caldos de carne, frango e legumes devem ser congelados em forminhas de gelo, mas o excesso de gordura precisa ser retirado.
Espalhe as frutas, as verduras, os legumes e os grãos em bandejas ou assadeiras. Após o congelamento armazene-os em sacos limpos.
Antes de congelar sopas e cozidos, coloque o líquido em potes forrados com saquinhos plásticos. Depois de congelado, retire do recipiente e embale (com o saquinho utilizado para forrar).
Salsinha, hortelã e outras ervas podem ser colocadas em fôrmas de gelo e cobertas com água. Após o congelamento os cubinhos precisam ser guardados em sacos plásticos.
O que pode e o que não pode ser congelado
Iogurte: não pode ser congelado. Expostos à baixa temperatura os ingredientes que compõem o produto tendem a se separar e o alimento fica com aspecto talhado.
Ovo cru inteiro: não pode ser congelado, já que a casca estoura. A clara natural pode ser armazenada no freezer. Basta colocá-la em embalagens etiquetadas. As gemas também podem ser congeladas, o segredo é batê-las bem com meia colher de sal ou de açúcar e embalar em saquinho plástico.
Batatas: só podem ser congeladas fritas ou como purê. As batatas cozidas absorvem muita água, deixando-as escuras e esfareladas.
Maionese: não pode ser congelada. A gordura se separa dos demais ingredientes e o alimento talha quando descongelado. O mesmo acontece com o chantilly.
Cremes e pudins: se a receita levar amido de milho, o alimento não pode ser armazenado no freezer. Depois de descongelado o amido se soltará na água.
Verduras e legumes: alimentos como tomate cru, pepino, folhas verdes e rabanete não devem ser congelados, pois eles murcham, amolecem e têm a cor e o sabor alterados. Já as folhas usadas para temperar refogados (salsinha e coentro, por exemplo) podem ser congeladas.
Frutas: pêra, manga e banana têm a cor alterada quando expostas a baixas temperaturas. Elas só podem ser armazenadas no freezer em forma de calda ou purê.
Gelatina: não pode ser congelada. Ela não resiste às temperaturas baixíssimas. Se colocada no freezer, a gelatina fica cristalizada.
Fermento fresco: nunca deve ser congelado. Quando descongelado ele perde parcialmente o poder de fermentação, alterando a receita.
Tempo de conservação
O frango cru, inteiro ou em pedaços, pode permanecer congelado por até um ano. Já os miúdos, como fígado e moela, por no máximo dois meses.
A carne bovina crua, cortada em bifes, tem de oito a doze meses de conservação no freezer, mas se estiver empanada (à milanesa), o prazo cai para três meses. A carne crua moída dura quatro meses no congelador.
Os peixes magros resistem de seis a oito meses congelados; os gordos de três a quatro meses.
Os pães conservam-se no freezer ou no congelador de quatro a seis meses.
Os salgadinhos fritos podem permanecer congelados por até três meses. Se estiverem sem fritar, o tempo de conservação dobra.
Os bolos simples duram, em média, de oito a 10 meses; os decorados até três.
Fonte: Site Sadia