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Para COI, Jogos Olímpicos vão 'unir' o Brasil depois do impeachment

18 abr 2016 às 14:07

O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou que a decisão deste domingo da Câmara dos Deputados de autorizar o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff não terá profundos impactos na preparação dos Jogos Olímpicos no Rio, em agosto. A entidade, com sede em Lausanne, na Suíça, apontou que espera que o grande evento, que será realizado entre os dias 5 e 21 de agosto, servirá para "unir o país".

"O COI acompanha de perto os últimos acontecimentos em relação ao impeachment de Dilma Rousseff", indicou a entidade, por meio de sua diretoria de comunicação. "Preparações para os Jogos entraram em sua fase operacional e tais problemas políticos têm uma influência muito menor do que em outras etapas da preparação", justificou.


O COI, que esteve na semana passada no Rio para vistorias, indicou que registrou "ótimo progresso" e que continua "confiante sobre o sucesso dos Jogos".


Nesta semana, Dilma deveria estar na Grécia para a cerimônia que marca simbolicamente o início dos Jogos, com a tocha olímpica sendo acendida. Mas cancelou sua viagem. O evento, que ocorrerá na cidade grega de Olímpia na próxima quinta, dará início ao tradicional revezamento da tocha, que percorrerá cerca de 300 cidades até chegar à capital fluminense no dia da cerimônia de abertura da Olimpíada.

Para o COI, os Jogos Olímpicos ainda poderão ter um impacto positivo para o Brasil. "O povo brasileiro fará um evento incrível, cheio de paixão pelo esporte", disse a entidade. "Os Jogos Olímpicos deixarão um grande legado e dará uma oportunidade para unir o povo do Brasil, seja qual for sua posição política", completou.


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