Gregorio Caselani, piloto da Honda South America Rally Team, concluiu a segunda etapa do Rally Dakar na 62ª colocação (resultado extra-oficial). Nesta terça-feira (3), os competidores percorreram 803 quilômetros, sendo 275 cronometrados (especial), entre as cidades argentinas de Resistencia e San Miguel de Tucumán.
Esta foi a terceira etapa mais longa desta edição do Rally Dakar. A prova foi realizada na região do Chaco argentino. Além da distância, os pilotos ainda enfrentaram o forte calor e muita poeira. No acampamento do rali em Tucumán, a sensação térmica passou dos 50 graus.
Para amanhã (quarta-feira), a distância total será menor (780 quilômetros). Porém, a especial é maior (364 quilômetros). Neste trecho, a organização da prova orienta os participantes a manterem a atenção e estarem sempre em estado de alerta, principalmente na travessia de rios.
"Procurei pilotar de modo consciente para poder concluir a etapa. A especial de hoje foi dura, mais uma vez, muito quente. Larguei lá atrás e fiquei travado na poeira dos demais pilotos. Era praticamente um voo cego e eu não tinha como arriscar em ir mais para frente. Entretanto, minha Honda CRF 450 Rally se comportou bem durante o dia e eu ainda ganhei três posições em relação à ordem de largada. Estou satisfeito com o resultado", afirmou o piloto de Caxias do Sul (RS). No primeiro dia de prova, depois que subir 80 posições no grid, Gregorio foi penalizado em 1 minuto por excesso de velocidade em um dos radares.
Demais brasileiros:
Nas motos, o catarinense Ricardo Martins concluiu a etapa na 42º colocação e o paulista Richard Fliter foi o 64º. Nos quadriciclos, o maranhense Marcelo Medeiros chegou em terceiro.