Após alguns adiamentos, a defesa de Anderson Silva já sabe o que vai usar para tentar anular a punição do lutador, que foi pego em exame antidoping, por uso de substâncias proibidas antes e depois da luta contra Nick Diaz, em janeiro deste ano. A informação obtida pelo site 'Combate.com', afirma que os advogados do ex-campeão vão alegar que ele fez uso de remédios para controlar ansiedade e também para melhorar a performance sexual, estes que teriam sido contaminados.
A defesa também vai negar qualquer uso de substâncias proibidas drostanolona e androsterona. A ideia da equipe que está por trás de Spider é anular um teste feito pelo atleta pós luta, por diferentes laboratórios. Os do Sports Medicine Research and Testing Laboratory apontaram a presença de drostanolona, mas os resultados dos testes feitos pelo Quest Diagnostics não encontraram os anabólicos. Com essa contradição do mesmo exame, mas com resultados apostos, a defesa quer que a Comissão Atlética de Nevada descarte o exame.
Existe também um teste após o combate, que detectou a presença dos ansiolíticos temazepam e oxazepam. No entanto, essas substâncias são para controlar a ansiedade e Anderson Silva havia informado o uso deles no questionário pré-luta. que foi entregue a comissão.
A defesa também terá que lidar com um exame surpresa feito semanas antes do confronto, que presenciaram drostanolona e androsterona. Sobre a drostanolona, a justificativa é que lutador teria usado um auxílio para melhorar sua atuação sexual, mas que este estava contaminado e por isso tê-lo prejudicado em teste. Já a androsterona, a defesa vai afirmar algum suplemento que Spider estava tomando, também poderia estar contaminado.