Mais do que antes, o grande desafio do piloto Bruno Senna e da equipe Hispania é chegar ao fim das 56 voltas do GP da Malásia de Fórmula 1, no domingo. Com a chuva que é esperada durante a corrida, o brasileiro reconhece que terá dificuldades para continuar na pista, como aconteceu no treino que definiu o grid neste sábado (3) - foi parar na brita, mas conseguiu sair e voltar aos boxes.
"Se continuar chovendo desse jeito, não será fácil se manter na pista. Gosto de pilotar na chuva, mas na quantidade que vem caindo é muito complicado. O grid poderia estar invertido", brincou. "Eu gosto da chuva, mas aqui tem muito rio, o carro estava aquaplanando em todos os lugares", disse o piloto.
Senna vai largar em 23.º e penúltimo lugar por causa ainda dos problemas de seu carro. "Erramos na [configuração da] altura, mas não tínhamos experiência aqui nestas condições. O carro estava um pouco baixo, mas esse não é nosso maior drama. Estamos com problemas para fazer os pneus trabalharem corretamente e nos falta pressão aerodinâmica. O que um carro tem de deficiente no seco é muitas vezes amplificado no molhado", explicou.
Ele e a equipe também foram apanhados de surpresa pelo aumento da chuva. "Como quase todos, saí com pneus intermediários. Meu engenheiro até pediu para eu tentar economizá-los nas voltas iniciais porque havia a tendência da diminuição da chuva. Mas aconteceu o contrário: caiu mais água e acabei escapando depois de perder o contato das rodas com o solo. Depois, ainda voltei com pneus de chuva intensa, mas a pista estava muito mais lenta e perigosa", completou.