Única equipe a terminar a temporada 2021 da F1 (Fómula 1) sem somar nem sequer um ponto, a Haas fechou o ano na liderança de um ranking em que nenhuma escuderia gostaria de estar à frente: o de prejuízos causados por acidentes envolvendo seus pilotos.
De acordo com informações divulgadas pela Sky Sports da Alemanha, o time com sede nos EUA teve um gasto de 6,6 milhões de euros (R$ 43 milhões) em despesas com os incidentes na pista e a necessidade de fabricação de novas peças para os veículos de seus dois pilotos, estreantes na categoria. O principal responsável por esse montante foi Mick Schumacher.
O filho do heptacampeão Michael Schumacher causou 4,2 milhões de euros (R$ 27 milhões) de prejuízo material à equipe, liderando a indesejada lista. O companheiro dele, o russo Nikita Mazepin, ficou na oitava posição, com 2,4 milhões de euros (R$ 16 milhões).
Leia mais:
Vini Jr erra pênalti, e Brasil cede empate para Venezuela
Vinicius Jr vira 'máquina de gerar gols' do Real e lidera ranking europeu
Dudu segue pessimista mesmo com clamor da torcida por vaga no Palmeiras
Filipe Luis diz que foi comunicado do afastamento de Gabigol no Flamengo
Apesar da fama de barbeiro que Mazepin cultivou ao longo da temporada por se envolver em uma série de acidentes e até atrapalhar os demais pilotos na pista, ele causou menos prejuízo do que o campeão deste ano, o holandês Max Verstappen, o terceiro do ranking.
O piloto da Red Bull gerou um gasto de 3,8 milhões de euros (R$ 25 milhões) à equipe Red Bull para reparo e construção de novas peças para seu carro.
Responsável pelo acidente que causou a entrada do safety car nas últimas voltas do decisivo GP de Abu Dhabi –quando Verstappen teve a oportunidade de ultrapassar Lewis Hamilton na relargada já na última volta e vencer a prova para ficar com o título–, o canadense Nicholas Latifi causou um prejuízo de R$ 20 milhões à Williams ao longo do ano.
No outro extremo da lista, a Alpine foi o time que menos teve prejuízo com acidentes. A equipe francesa, que teve como pilotos a dupla Fernando Alonso e Esteban Ocon, somou 591 mil euros (R$ 3,8 milhões) de despesas. Ocon foi quem menos exigiu esse gasto, com R$ 1,8 milhão, seguido do espanhol, R$ 2 milhões.
Juntos, eles deram menos prejuízo do que o 18º colocado desse ranking, o alemão Sebastian Vettel, da Aston Martin, que teve de gastar 660 mil euros (R$ 4,2 milhões) para reparar o carro do tetracampeão.
Veja o ranking do prejuízo causado pelos pilotos da F1 em 2021
1. Mick Schumacher (Haas) - R$ 27 milhões
2. Charles Leclerc (Ferrari) - R$ 26 milhões
3. Max Verstappen (Red Bull) - R$ 25 milhões
4. Nicholas Latifi (Williams) - R$ 20 milhões
5. Valtteri Bottas (Mercedes) - R$ 17,5 milhões
6. Lance Stroll (Aston Martin) - R$ 17,4 milhões
7. Yuki Tsunoda (Alpha Tauri) - R$ 16,8 milhões
8. Nikita Mazepin (Haas) - R$ 16 milhões
9. Kimi Räikkönen (Alfa Romeo) - R$ 12,6 milhões
10. George Russell (Williams) - R$ 12 milhões
11. Carlos Sainz (Ferrari) - R$ 11,3 milhões
12. Lando Norris (McLaren) - R$ 9,4 milhões
13. Lewis Hamilton (Mercedes) - R$ 8 milhões
14. Pierre Gasly (Alpha Tauri) - R$ 7,2 milhões
15. Sergio Pérez (Red Bull) - R$ 6 milhões
16. Antonio Giovinazzi (Alfa Romeo) - R$ 5,5 milhões
17. Daniel Ricciardo (McLaren) - R$ 4,6 milhões
18. Sebastian Vettel (Aston Martin) - R$ 4,2 milhões
19. Fernando Alonso (Alpine) - R$ 2 milhões
20. Esteban Ocon (Alpine) - R$ 1,8 milhão