Pesquisar

Canais

Serviços

Campeonato Brasileiro

Veja quem são os times com menos gringos na Série A de 2024

Marinho Saldanha - UOL/Folhapress
11 abr 2024 às 21:00
- Divulgação/CBF
Publicidade
Publicidade

O Brasileirão 2024 vai começar com uma mudança importante no regulamento de competições. A partir de agora, nove jogadores de outras nacionalidades podem ser relacionados por time a cada jogo. Mas nem todo mundo vai 'na onda' dos jogadores estrangeiros.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Leia mais:

Imagem de destaque
Terceiro ban no ano

Santos tenta apagar fama de caloteiro, mas vê nova ameaça na Fifa assombrar

Imagem de destaque
Copa do Brasil

Bidon repete jogada da base em 1º gol pelo Corinthians: 'Ficha não caiu'

Imagem de destaque
Contra o Amazonas

Gabigol comemora retorno: 'ser Flamengo é ser eterno'

Imagem de destaque
Pedrinho e Jair

Santos treina com novidades e Carille ganha opções contra o Guarani

Enquanto há clubes brasileiros que até extrapolam o limite de estrangeiros em seus elencos, alguns times se destacam como os que menos recebem jogadores nascidos em outros países. Todos os times da Série A têm ao menos um gringo em seus elencos.

Publicidade


O Juventude tem só um jogador de fora do país no grupo principal, o argentino Tomi Montefiori.
O Cuiabá tem dois jogadores de fora do país no grupo -o paraguaio Isidro Pitta e o argentino Luciano Giménez.


Em seguida vem o Vitória, com três gringos: Zapata (COL), Cáceres (PAR) e Castillo (EQU).

Publicidade


"O clube visa, no momento, explorar ao máximo o mercado brasileiro. Ou seja, jogadores dentro do nosso cenário econômico, com perfil que se encaixe naquilo que buscamos para a formação do nosso elenco. Com o fim do Estadual e começo do Brasileirão, não há muito tempo para o atleta se adaptar ao clube. Ele precisa chegar praticamente pronto e apto a jogar. Nosso grupo conta com atletas remanescentes da Série B. Além disso, contratamos jogadores destaques da Série B e atletas da Série A", disse Júlio Rondinelli, executivo de futebol do Juventude.


NÃO É APENAS UMA OPÇÃO

Publicidade


A ausência de gringos em Juventude e Cuiabá não pode ser tratada como uma simples opção, ainda que mostre o comportamento de ambos no mercado. Tanto gaúchos quanto mato-grossenses foram favoráveis ao aumento no limite de estrangeiros por time em votação na CBF.


A ausência se justifica em oportunidades de mercado e na dificuldade natural de se levar promessas ou jogadores mais consolidados para mercados diferentes dos grandes centros do futebol.

Publicidade


"Se o atleta for estrangeiro e preencher os requisitos que buscamos no momento da contratação, ele poderá figurar no elenco do Juventude. Atualmente, porém, entendemos que o mercado nacional nos ofereceu, até o momento, soluções para o que buscamos. Lembrando que trabalhamos dentro de uma realidade que respeita sempre a responsabilidade financeira do clube, algo que torna o Juventude uma referência de clube organizado e que cumpre sempre com suas obrigações, algo fundamental no atual cenário do futebol brasileiro", completou Rondinelli.


"Em relação à participação dos estrangeiros, no Cuiabá temos poucos em nosso elenco. Mas votamos a favor desse tema por ser algo importante de forma coletiva. Não é algo que eu sou contra, acho que o mercado precisa se abrir mesmo. Os jogadores brasileiros saem muito jovens para o exterior, o que faz com que a gente acabe perdendo muito talento. Os sul-americanos, que são os principais estrangeiros que estão no Brasil, podem vir e repor essas perdas", disseCristiano Dresch, presidente do Cuiabá.

Publicidade


BRASIL É O PARAÍSO


Publicidade

Antes mesmo do aumento no número de jogadores estrangeiros autorizados a atuar em cada partida, o Brasil já era considerado o paraíso para atletas de todo continente.


Mais forte economicamente do que concorrentes sul-americanos, o futebol nacional se abastece cada vez mais tanto de promessas quanto de nomes já veteranos que retornam da Europa, pois pode pagar os melhores salários e investir mais alto nas contratações.


Recentemente, o país ainda viu crescer o número de atletas egressos de outros continentes, como africanos e europeus.


"Nas décadas passadas, era difícil imaginar a transferência de atletas destacados nos principais clubes argentinos para os brasileiros, e hoje, já é difícil encontrar um atleta argentino que queira permanecer no país, e se não recebem propostas dos europeus, não hesitam em seguir para o país vizinho", destacou Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports no Brasil, empresa de entretenimento norte-americana comandada pelo cantor Jay-Z, que se tornou acionista majoritária e controladora da TFM Agency e administra a carreira de atletas como Vini Jr, Lucas Paquetá, Endrick e Gabriel Martinelli.


"Com o maior número de estrangeiros permitidos nos clubes brasileiros, somado ao maior número de treinadores estrangeiros em nossa primeira divisão, passamos a acumular, como nunca, destaques oriundos de outros países sul-americanos, do Paraguai, Uruguai, Equador, Colômbia e até Venezuela, que antes seguiam para a Argentina ou México. Em suma, se dá em âmbito continental, o que se dá em âmbito mundial. Onde existe mais dinheiro, se pode pagar mais pelos melhores, e assim seguirá sendo", disse Thiago Freitas.


Imagem
Globo marca início de gravações de reality show comandado por Galvão Bueno
A Globo marcou para a primeira quinzena de maio o início das gravações do reality show que será apresentado por Galvão Bueno
Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade