Depois do empate com o Vitória por 1 a 1, em Macaé, o Botafogo voltou aos treinamentos sob pressão da torcida, no estádio Eustáquio Marques, em Curiacica. Inicialmente, a presença de torcedores seria vetada.
Porém, os alvinegros invadiram o estádio por uma porta lateral, que não estava trancada, e a segurança do Botafogo nada pôde fazer. Cerca de 50 pessoas assistiram à atividade, mas cerca de 15 integrantes de uma organizada se destacaram e criticaram incessantemente o elenco e a diretoria do clube.
Depois de mais de uma hora de protestos, Polícia Militar expulsou os torcedores do local. Dois soldados ficaram fazendo a segurança no portão do Estádio. Os principais alvos dos xingamentos foram os jogadores Bolívar e Rodrigo Souto, além do presidente Mauricio Assumpção. O auxiliar técnico Eduardo Hungaro - treinador da equipe na Libertadores -, o atacante Tanque Ferreyra (que fez um trabalho físico perto da torcida), o goleiro Renan, o meia Jorge Wagner e o lateral-esquerdo Julio Cesar também foram xingados.
Os únicos poupados pela torcida foram o atacante Emerson e o lateral-direito Edilson, que tiveram seus nomes cantados. Além disso, o hino do Glorioso também foi cantado.