Futebol

Torcida organizada do Paraná Clube pede venda de patrimônio para o futebol não acabar

25 jul 2014 às 17:07

A torcida organizada Fúria Independente publicou, nesta sexta-feira, uma nota com o objetivo de "colocar em evidência a real situação do Paraná Clube", para alimentar o debate "não deixar o Paraná acabar". A nota diz que, hoje, o clube não possui capital de giro que mantenha a casa em ordem, o que resulta em salários atrasados de jogadores e funcionários, não cumprimento de acordos judiciais, nenhum investimento na manutenção do patrimônio e o aumento da dívida da instituição. "O Paraná Clube trabalha com o mínimo do mínimo em todos os setores", diz a nota.

Dizendo não querer procurar culpados para a crise do clube, a torcida aponta medidas que vê como soluções: "a primeira e mais importante decisão para mudá-lo é definir – de uma vez por todas – que a atividade fim do Paraná Clube é o futebol". Assim, a Fúria propõe a venda da sede social do clube, para evitar sua perda em leilão. "Se vendermos a Kennedy, poderemos quitar todas as nossas dívidas. Pense conosco o que é mais viável: perder as sedes e ficar com a dívida, ou vender uma sede e quitar as dívidas?" questiona a nora.

Lembrando que a sede social do clube, hoje tem cerca de 2 mil sócios pagando mensalidade de R$ 150,00 a torcida argumenta que o Clube está mantendo um capital de R$ 100 milhões imobilizados e pagando funcionários e taxas para uma arrecadação mensal de pouco mais de R$ 300 mil. A nota termina dizendo que, se cair para a terceira divisão o Paraná Clube acaba, tanto no futebol quanto no social e convoca sócios e torcedores para salvar a agremiação deste destino.


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