Futebol

Thiago Neves vê maior respeito entre Brasil e Argentina

02 out 2012 às 15:51

Convocado por Mano Menezes para defender a seleção brasileira nos amistosos contra Iraque e Japão e também nos dois jogos do Superclássico das Américas, diante da Argentina, o último deles marcado para esta quarta-feira, às 22 horas (de Brasília), em Resistencia (ARG), Thiago Neves afirmou nesta terça que hoje existe um respeito maior do que havia no passado entre os jogadores do Brasil e do seu maior rival no futebol.

O meia do Fluminense lembrou que o próprio fato de muitos atletas dos dois países defenderem o mesmo time no Brasil ou no exterior tornou a relação entre as duas seleções mais tranquila do que era antigamente.


"Está existindo mais respeito dentro de campo. Se você fizer alguma coisa no jogo, depois vai encontrar de novo o jogador no Brasil. Espero que o jogo seja assim, com respeito e jogado na bola", projetou o meio-campista, em entrevista coletiva concedida no CT do Corinthians, onde os comandados de Mano Menezes realizam, na manhã nesta terça, o último treino de preparação para o duelo diante da Argentina.


Embora a rivalidade seja grande entre os dois países, Thiago Neves ressaltou que também espera por uma posição respeitosa por parte dos próprios torcedores argentinos no confronto que será realizado no Estádio Centenário de Resistência.


"Claro que vai ter a disputa, a catimba, mas para o torcedor, do mesmo jeito que a gente respeitou os argentinos em Goiânia, tem que ser da mesma forma na Argentina. Tem que ir ao estádio para assistir o jogo. Dentro de campo é normal ter um lance ou outro mais violento, uma dividida, mas o que não pode é jogar pedra e atrapalhar o espetáculo", enfatizou.

No duelo de ida do Superclássico das Américas, o Brasil venceu por 2 a 1, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, no último dia 19 de setembro. Na ocasião, os argentinos abriram o placar com um gol de Martínez, que é jogador do Corinthians, mas o também corintiano Paulinho empatou e o santista Neymar garantiu a virada ao marcar, de pênalti, aos 48 minutos do segundo tempo.


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