Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Análise

Sem Neymar, seleção brasileira tem aproveitamento de pontos 13% menor

Ciro Campos - Agência Estado
10 jun 2019 às 14:18

Compartilhar notícia

- Lucas Figueiredo/CBF
Publicidade
Publicidade

A seleção brasileira vai estrear na Copa América na sexta-feira, diante da Bolívia, no Morumbi, sem contar com seu principal jogador, Neymar, e com a responsabilidade de desafiar a queda de rendimento que geralmente apresenta quando ele não está em campo Desde a estreia do camisa 10 pela equipe, há quase nove anos, o Brasil disputou 123 partidas e obteve um aproveitamento de pontos 13% menor quando ele não esteve no time.

O chamado "fator Neymar" representa um diferencial considerável na história recente da seleção brasileira. A partir da estreia dele com a camisa amarela, em agosto de 2010, contra os Estados Unidos, o Brasil conquistou 76% de aproveitamento dos pontos. Já no recorte comparativo entre as partidas com e sem a presença dele a importância do jogador fica mais evidente.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Quando Neymar participou dos jogos, a seleção brasileira alcançou 78% de aproveitamento. Sem ele, o rendimento reduz 10 pontos percentuais e vai para 68%. A dependência do talento do Neymar desafia o técnico Tite na montagem da equipe para a Copa América. Com o principal jogador fora da equipe por se recuperar de lesão no tornozelo direito, além de problemas com uma acusação de agressão e estupro, a seleção vai precisar se reinventar.

Leia mais:

Imagem de destaque
Eliminatórias

Vini Jr erra pênalti, e Brasil cede empate para Venezuela

Imagem de destaque
Com 30 gols

Vinicius Jr vira 'máquina de gerar gols' do Real e lidera ranking europeu

Imagem de destaque
Será que volta?

Dudu segue pessimista mesmo com clamor da torcida por vaga no Palmeiras

Imagem de destaque
Polêmica

Filipe Luis diz que foi comunicado do afastamento de Gabigol no Flamengo


Para o técnico Tite, a dificuldade em suprir a ausência de Neymar não assusta. "Uma equipe campeã se constrói durante a competição, ela aprende durante a competição, passa por adversidades, se confirma durante a competição, a cada passo, a cada jogo", explicou o treinador no domingo, após o Brasil golear Honduras por 7 a 0 sem contar com a presença do atacante

Publicidade


O camisa 10 tem um currículo de poucas derrotas com a camisa da seleção brasileira. Neymar só perdeu duas vezes em jogos oficiais pela equipe: para a Colômbia, na Copa América de 2015, e na eliminação diante da Bélgica na última Copa do Mundo. Dentro do Brasil, a seleção jamais sofreu uma derrota quando escalou o atacante.


Ele estava fora da seleção brasileira nos principais momentos de crise no últimos anos. Com uma lesão na coluna, desfalcou o time na goleada por 7 a 1 diante da Alemanha, na semifinal da Copa de 2014, e também na derrota no jogo seguinte, para a Holanda, na disputa de terceiro lugar. No ano seguinte, Neymar estava suspenso quando o Brasil decepcionou e foi eliminado pelo Paraguai nas quartas de final da Copa América.

Publicidade


A mesma punição disciplinar fez Neymar ficar fora da única derrota brasileira na campanha das Eliminatórias, os 2 a 0 sofridos diante do Chile. O atacante acabou poupado de um outro vexame da seleção, já em 2016. Como não foi liberado pelo Barcelona, o jogador não participou do fracasso na Copa América Centenário, nos Estados Unidos, competição marcada pela eliminação do Brasil na fase de grupos e pela demissão do técnico Dunga, dias depois.


Por outro lado, com Neymar em campo a seleção brasileira se destacou na campanha do título da Copa das Confederações, em 2013. O camisa 10 marcou quatro gols na competição. O atacante ainda participou da seleção olímpica e garantiu a medalha de ouro nos Jogos do Rio, em 2016, com direito a cobrar o pênalti decisivo na final, contra a Alemanha.

Semanas atrás, quando a seleção brasileira se preparava para a Copa América ainda em Teresópolis, Tite ressaltou a importância do jogador na equipe. "Neymar é imprescindível à seleção, insubstituível, não", comentou. Agora, já sem contar com o craque, o treinador busca alternativas para fazer a seleção brasileira ser menos dependente de Neymar.


Publicidade
Publicidade

Continue lendo

Últimas notícias

Publicidade