O São Paulo estuda processar o Botafogo na Fifa pelo que o clube entende ter sido uma negociação subvalorizada na venda de Lucas Perri ao Lyon (França).
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O São Paulo entende que a negociação entre os dois clubes que tem John Textor como dono da SAF foi subvalorizada. O goleiro foi vendido do Botafogo para o Lyon por 10 milhões de euros (R$ 54 milhões).
O time tricolor tem direito a 18,3% do montante, cerca de R$ 9,8 milhões. O clube do MorumBIS ainda tinha 15% dos direitos econômicos e tem direito a mais 3,3% como clube formador pelo mecanismo de solidariedade da Fifa.
Além disso, o São Paulo também vai acionar o clube carioca na justiça pelo não pagamento do valor referente à porcentagem citada. Recentemente, o clube paulista já entrou com ação contra os cariocas por uma dívida de R$ 3,7 milhões pela contratação de Tchê Tchê.
TEXTOR E O '1º DE ABRIL'
Ao ler as acusações de John Textor sobre manipulação de resultados, a primeira reação de funcionários do São Paulo foi pensar que tratava-se de uma piada de 1º de abril. Os profissionais foram checar em diversas fontes para ter certeza de que não era uma brincadeira no Dia da Mentira.
O clube não consegue entender como acusações tão graves podem ser feitas de forma tão leviana e sem evidências. O dono da SAF Botafogo afirmou apenas que "segundo experts e inteligência artificial" a goleada por 5 a 0 do Palmeiras sobre o São Paulo foi manipulada por pelo menos cinco jogadores do Tricolor.
O São Paulo já acionou Textor nas esferas esportiva, civil e criminal. O clube afirmou, em nota, que "tal afirmação sem nenhum vestígio de prova ataca a idoneidade de jogadores do elenco profissional masculino e a lisura da instituição São Paulo FC em seus 94 anos de história"