A equipe do Rexona ainda precisa de ajustes se quiser chegar ao título da temporada 2000/2001 da Superliga Feminina de Vôlei. Ciente das principais deficiências da equipe, o técnico Bernardinho está colocando as meninas para trabalhar. Duro. No domingo, dia seguinte a vitória sobre o São Caetano, elas voltaram para fazer musculação e ontem trabalharam em dois periodos.
No sábado passado, a equipe paranaense conseguiu sua reabilitação no campeonato, vencendo o São Caetano, no Ginásio do Tarumã, em Curitiba, por 3 a 0. A derrota por 3 a 1, na estréia, contra o MRV foi esquecida. Amanhã o Rexona encara o Macaé, que ainda não venceu na competição, às 20h, no Estádio Juquinha, em Macaé (RJ). No próximo sábado, a equipe paranaense pega o Flamengo, no Rio de Janeiro, no Ginásio do Maracanãzinho, às 15h.
O grupo ainda não está entrosado. Essa deficiência tira o sono do treinador. Sem papas na língua, Bernardinho fala da receita para o time evoluir. "Temos que nos concentrar e errar cada vez menos. Só assim conseguiremos mais entrosamento e confiança. Estaremos jogando agora na casa do adversário e serão dois jogos perigosos".
Apesar de tanta preocupação do treinador, as jogadores já reconhecem uma certa evolução. "Sentimos uma evolução no entrosamento da equipe. Creio que daqui para frente a tendência é melhorarmos cada vez mais. Se juntarmos a união do grupo com a técnica que é aplicada nos treinos, podemos voltar com duas vitórias do Rio de Janeiro", avaliou a líbero Daniela, que jogou no Macaé.
A levantadora Kátia passou por oito diferentes equipes de vários estados do Brasil é quem tem a missão de substituir Fernanda Venturini. E o trabalho está aparecendo. Atualmente ela está em terceiro lugar nas estatísticas da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), que apontam a melhor levantadora da Superliga.