O técnico Gilson Kleina não escondeu sua frustração com a nova perda de dois mandos de campos do Palmeiras, desta vez por problemas de membros da organizada em Guaratinguetá (SP), durante partida em julho. Ao analisar a série de jogos de sua equipe na sequência da Série B, o comandante reclamou, pois serão seis confrontos seguidos longe da capital paulista.
- O que tem que fazer é acatar. É minha opinião, mas coisas aconteceram aqui e não em outras agremiações. Esta perda de mando é ruim pela logística e porque temos dois fora, depois cumprimos os dois de punição, e outro dois fora. Então serão seis jogos fora, claro que os nossos mandos acontecerão em uma praça que terá mobilização, mas não concordo com a punição. Não entendo por que o clube é penalizado - disse.
Após a partida deste sábado, contra o América-RN, no Pacaembu, o Palmeiras enfrenta o Oeste, em São José do Rio Preto (SP), O ABC-RN, em Natal (RN), recebe Figueirense e Guaratinguetá a pelo menos 100 km de São Paulo, e depois pega Bragantino e Icasa longe de seus domínios. A volta ao Pacaembu, portanto, acontece só no dia 26 de outubro, quando enfrenta o São Caetano - em jogo no qual o time pode garantir seu acesso à elite do futebol brasileiro.
Desde que Kleina assumiu o Palmeiras, há um ano, ele já teve que ir com o time para Araraquara (SP), na reta final do Brasileiro do ano passado, Itu (SP) e Presidente Prudente (SP), estes já na Série B, sempre por conta de problemas com sua torcida. Agora, o comandante pediu o apoio dos palmeirenses, mas junto de calma para evitar novos problemas.
- O que podemos pedir é tranquilidade e calma. Precisamos muito da força deles, principalmente no Pacaembu. Mas a logística vai ser modificada, inclusive os dois jogos que faremos serão muito próximos, na terça e na sexta. Temos que analisar onde vamos jogar, vai coincidir com as convocações, então temos que administrar da melhor forma possível para buscarmos nosso objetivo - acrescentou.
Pensando na partida contra o time potiguar, o técnico alegou que ainda não se reuniu com a diretoria para discutir outros locais em que o Verdão pode mandar seus jogos. Seu desejo, apenas, é que seja escolhida só uma sede para os dois confrontos.
- Ainda não conversamos, porque eu estava preparando a situação do jogo contra o América-RN. Hoje (sexta) podemos até conversar, mas deve ficar para depois da partida. O Palmeiras vai saber levar, mas se pudesse, pelo pouco tempo, é fazer os dois jogos em um mesmo lugar. Onde o Palmeiras for, o time será forte para fazer os resultados - completou.