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Seleção brasileira

Paraibano Hulk vai ter torcida especial diante da Venezuela no Ceará

Agência Estado
11 out 2015 às 20:17

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Um dos dois nordestinos da seleção brasileira - o outro é o baiano Daniel Alves - o paraibano Hulk vai ter novamente uma "torcida particular" na terça-feira, contra a Venezuela, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. Ele não sabe quantos parentes e amigos virão a Fortaleza para assistir à partida, mas o contingente deve ser grande, pois, segundo o atacante, sua mãe já "alugou o ônibus".

"Eu estou jogando muito longe (no Zenit, da Rússia) e não dá para levá-los para ver os jogos. Mas com certeza vão estar aqui", disse Hulk neste domingo, antes do treino da seleção em Fortaleza.

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Além da torcida própria, Hulk e a seleção vão ter um contingente muito mais a observá-los no Castelão, pois são esperados cerca de 60 mil torcedores no dia da partida. E o jogador sabe que a seleção terá de fazer a sua parte para ver confirmado o apoio que ele tem certeza que a equipe terá do começo ao fim da partida.

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Para isso, será preciso jogar um bom futebol e, acima de tudo, vencer. Ainda mais depois do tropeço diante do Chile. "Tem de puxar a pressão (da torcida) para o nosso lado. Com certeza vamos ter o apoio. Se a gente conseguir o gol rapidamente, vai ajudar, mas, se não conseguir, teremos de manter a tranquilidade."

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Gol é algo que Hulk não conseguiu fazer contra o Chile, depois de ter marcado nas duas partidas amistosas realizadas em setembro nos Estados Unidos - contra a Costa Rica e a seleção norte-americana. Ele admite e reconhece as cobranças por ter passado em branco. Mas procura não se abalar, embora tenha de conviver com a ameaça de Ricardo Oliveira, um especialista de área, roubar-lhe a posição.


"Infelizmente às vezes as coisas não correm como a gente quer. Tem jogo em que você não toma a melhor decisão", justificou Hulk. "Espero que contra a Venezuela as coisas voltem a acontecer para mim e para a seleção."

O atacante garante que o posicionamento - estava acostumado a jogar mais pela direita na seleção, assim como faz na maioria das vezes no Zenit, e agora está centralizado - não atrapalha seu rendimento. "No Zenit eu também jogo como número nove. Eu não vejo diferença. Se você está na frente, a bola vai chegar, pois tem jogadores de qualidade na seleção para fazer isso. Tem de aproveitar as oportunidades."


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