No empate em 0 a 0 diante da LDU de Loja, Rogério Ceni pediu para o treinador Ney Franco colocar Cícero no jogo, no entanto, não foi atendido e o camisa 1 entrou em desespero. A atitude do goleiro do São Paulo revoltou Muricy Ramalho, que comandou o tricolor paulista no Tricampeonato Brasileiro – 2006, 2007 e 2008.
"Também não gosto, não. Nem antes, durante e depois dos jogos. Existe diálogo até certo ponto, porque tem hierarquia. O treinador pode ouvir o jogador, mas ele está lá para escalar. Nunca aconteceu comigo, mas se ocorrer, com certeza a resposta vem forte", afirmou Muricy, que atualmente comanda o Santos.
Questionado sobre a postura do meia Paulo Henrique Ganso, que se recusou a ser substituído na final do Campeonato Paulista de 2010, Muricy Ramalho declarou que o time jogaria com 12 caso fosse o treinador da equipe. Na ocasião, o comandante era Dorival Júnior, que após a recusa do atleta, preferiu deixa-lo em campo.
"Eu iria jogar com 12, porque o meu jogador vai entrar. Ninguém gosta de sair, mas o técnico tem o direito de mudar as coisas. É hierarquia, meu filho. Na hora de fechar a conta, o treinador é o primeiro a ser mandado embora. Jogador joga e o técnico escala", finalizou.