O lateral direito Cicinho, do São Paulo, criticou a postura da torcida que vaiou e chamou o treinador Ricardo Gomes de 'burro' após o comandante tirar o acante Fernandinho e colocar o volante Jean, durante a partida contra o Once Caldas, pela Libertadores.
"O torcedor pode ir e vaiar, mas estávamos vencendo por 1 a 0, e o treinador sabe o que faz. Não podíamos errar e é difícil jogar em casa sendo vaiado. Pedimos para a torcida ter paciência. Eles o chamaram de burro, mas a equipe voltou a crescer e a atacar. Foi totalmente injusta a cobrança ao treinador e aos jogadores. Esperamos que o torcedor jogue ao nosso lado porque precisamos do incentivo", afirmou.
Após a vitória tricolor, por 1 a 0, o autor do gol e protagonista das vaias concordou em ser sacado no confronto, no entanto, não quis opinar sobre os protestos da torcida.
"Eu entendi claramente, foi uma opção tática. Nosso time entrou com dificuldade no meio-campo no segundo tempo. Eu, o Marlos e o Dagoberto estávamos mais cansados. Por isso, ele tirou um dos atacantes e colocou o volante. O torcedor tem o direito de cobrar porque paga ingresso e faz a festa, mas a substituição teve sentido", argumentou o camisa 12.