Depois do título na Copa do Brasil, o lateral Juninho viveu momentos tensos no Palmeiras desde o final do ano passado, quando a equipe foi rebaixada à Série B do Brasileiro. A relação com a torcida chegou ao limite após a derrota para o Tigre (ARG), na Libertadores, quando membros da Mancha Alviverde agrediram jogadores no Aeroparque de Buenos Aires, acertando até o goleiro Fernando Prass, que recebeu três pontos na cabeça.
Passado o momento complicado com parte da organizada, o time tem mais tranquilidade e vem de duas atuações elogiadas, contra Botafogo-SP e Santos. Apesar de o Verdão começar a se acertar nos gramados, a equipe ainda tem a questão do conturbado ambiente como um impecilho para a chegada de novos jogadores, segundo o camisa 6.
- Para o jogador que está em uma equipe inferior ao Palmeiras, mas bem, e sem tanta pressão, vê tudo que acontece aqui e não vem. O cara tem família, filhos, vida fora de campo. Às vezes, a pessoa prefere ficar onde está. Querendo ou não, espanta - admitiu.
O problema na Argentina aconteceu quando Juninho estava na reserva do volante Marcelo Oliveira. Pouco depois ele ainda foi sondado pelo Vasco, mas preferiu continuar no Verdão. Mesmo que tenha decidido ficar, o jogador não escondeu que ficou assustado.
- O torcedor tem todo o direito de criticar, xingar, mas da arquibancada. Querer agredir, isso não poderia existir. É triste, uma situação triste, mas entendemos que torcedor é paixão e emoção. Nós procuramos fazer o melhor. Foi assustador, porque nunca tinha passado por isso - lembrou.