O reencontro de Vanderlei Luxemburgo, atual comandante do Fluminense, com o Grêmio, abriu uma ferida em seu clube mais recente. Após criticar publicamente o presidente do Imortal, Fábio Koff, o mandatário declarou, em entrevista, que não gostou da passagem de Luxa no clube.
"Talvez tenha sido um dos maiores pecados que cometi como presidente. Eu aguentei até o limite para mandar que ele fosse embora, depois de ter resistido durante muito tempo em contratá-lo", declarou, à Rádio Gaúcha.
Koff também questionou as acusações de Luxemburgo. Em coletiva após o jogo, o atual técnico do Fluminense afirmou que foi demitido por 'cisma' declarou que o Grêmio deve R$ 5 milhões, incluindo multa rescisória de quebra de contrato e pagamento de seu último mês de trabalho no clube gaúcho. "Eu não cismei com ninguém, e ele não pode se dar ao direito de cobrar por trabalho. Quero que ele prove que os horários foram cumpridos", desafiou.
O mandatário negou que Vanderlei Luxemburgo tenha sido demitido por alguma desavença com jogador. "Mandei ele embora por incompetência, por ausência de resultados. Ele quer que pensem isto para não arranhar a imagem de quem não ganha nada há 10 anos. Mas eu não sou mágico de fazer com que ele consiga os resultados, e sou eu que não acerto?"
Em seguida, Koff revelou o motivo que fez com que ele desistisse, de vez, de contar com Luxa. "A dispensa ocorreu por falta grave. Eu o chamei para uma conversa com urgência, e ele não atendeu. Ele pode ter enganado a torcida do Grêmio por um tempo, que até pediu sua permanência em um Gre-Nal no qual perdemos. Mas o Vanderlei (Luxemburgo) nunca me enganou. Fui condicionado a trabalhar com ele, e cometi um dos meus maiores erros".