Quando o São Paulo confirmou a contratação de Kaká por empréstimo até o fim deste ano, a torcida logo levantou a questão: e se o clube se classificar para a Copa Libertadores da América do ano que vem? Durante a primeira entrevista coletiva concedida no Morumbi, o craque preferiu não entrar no assunto.
- A princípio o acordo entre os clubes é esse: seis meses. Até porque o Orlando City (EUA) começa a temporada em março e a preparação no fim de janeiro. Depois, daqui seis meses, a gente vê se tem outra situação, outra condição. Mas repito que, a princípio, minha situação é essa - afirmou o meia de 32 anos.
O principal obstáculo para uma renovação do empréstimo com o São Paulo é a empolgação com que o Orlando City tem tratado a chegada de Kaká aos Estados Unidos. A franquia organizou festa nas ruas da cidade, entregou a camisa 10 ao craque e tenta atrair norte-americanos e turistas latinos para comprarem os ingressos da temporada de estreia na Major League Soccer (MLS) justamente com o brasileiro como atrativo.
- Isso vai depender muito de como chegaremos no fim da temporada. Nesse momento não consigo dar uma indicação em relação a isso. É um acordo que os clubes têm que fazer. O Orlando fez um investimento para que eu estivesse lá, então fica complicado. Vamos deixar isso para o fim do ano. Que os presidente se falem - disse Kaká.
Aidar também preferiu manter a cautela sobre o assunto, mas prometeu conversar com o brasileiro Flávio Augusto da Silva, proprietário do Orlando City e amigo de Kaká. Os clubes criaram forte vínculo após disputarem amistoso no dia 20 de junho e devem manter parceria com intercâmbio de atletas sem oportunidade no Morumbi.