Um processo sobre o caso de racismo registrado nesta quinta-feira durante o amistoso entre o Milan e o Pro Patria será levado a cabo pelas autoridades da cidade italiana de Busto Arsizio, onde o jogo estava sendo realizado.
Tanto o prefeito local, Gigi Farioli, quanto o dirigente do Pro Patria, Danilo Castiglioni, se comprometeram a cooperar no sentido de punir os autores dos coros racistas contra os jogadores Boateng, Niang e Muntari, do Milan.
"O que houve foi um episódio desqualificante e espero que os autores das ofensas venham a ser identificados e punidos como merecem", disse o dirigente do clube.
Giovanni Pellegatta, torcedor do Pro Patria, lamentou o episódio que em sua opinião marca de forma negativa sua cidade. Mas garantiu que os causadores não fazem parte do grupo que frequentemente vai ao estádio nos jogos da equipe.
"É um gesto para ser condenado. Os autores não fazem parte dos grupos de torcedores habituais, mas o gesto deles levou má fama à nossa cidade", admitiu Pellegatta.
Pelo Twitter, o meia Boateng agradeceu às mensagens de apoio de torcedores. Ele liderou o boicote à partida e liderou a fila dos jogadores que deixaram o campo de jogo. "Obrigado a todos pelo apoio e compreensão. Significou muito!", foram as palavras de Boateng.