Carlos Eduardo Honorato chegou aos tatames de Atenas temido por todos os adversários, apontado pela FIJ (Federação Internacional de Judô) como o mais completo e perigoso da categoria médio (até 90 kg) e declarando não se contentar com algo menos nobre do que o ouro.
Queimou a língua, mostrou apatia e decepcionou a todos ao cair diante de dois rivais inexpressivos internacionalmente, de países sem tradição nenhuma no judô -nas quartas-de-final, o britânico Winston Gordon o mandou para a repescagem, em que o australiano Daniel Kelly o alijou até da disputa do bronze.
Os membros da delegação brasileira de judô -e até o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Artur Nuzman- presente apenas a eventos de grande porte em Atenas-2004, apostavam em medalha do mais vitorioso judoca brasileiro em atividade. Mas o que viram foi um judoca passivo, que em nada lembrou a performance na Austrália -em uma delas, quebrou o braço do então campeão mundial.
Informações do UOL