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Punido pela escalação de um jogador em situação irregular em jogo das Eliminatórias Africanas da Copa do Mundo de 2014, Cabo Verde viu suas esperanças de disputar o Mundial que será realizado no Brasil se encerrarem definitivamente nesta terça-feira. Depois de a Fifa ter rejeitado o recurso apresentado pela Federação Cabo-Verdiana de Futebol, no início de outubro, o país recorreu no mesmo mês à Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) para reverter a punição, mas o mais importante tribunal esportivo mundial também recusou o apelo interposto pela entidade africana.
Depois de ter garantido a liderança do Grupo B das Eliminatórias Africanas, Cabo Verde deixou o posto e consequentemente o mata-mata continental que definiu os cinco países africanos que se garantiram na Copa por causa da escalação irregular do defensor Fernando Varela, que estava cumprindo uma suspensão de quatro jogos depois de ter sido expulso em partida anterior das Eliminatórias.
Por causa da punição, a vitória de Cabo Verde sobre a Tunísia, por 2 a 0, fora de casa, em 7 de setembro, foi anulada, sendo que o placar do jogo foi alterado para 3 a 0 em favor dos tunisianos. Assim, os cabo-verdianos caíram para a segunda posição do Grupo B das Eliminatórias, com nove pontos, sendo que apenas os líderes de cada grupo avançaram à terceira fase do qualificatório.
Ao rejeitar o apelo da Federação Cabo-Verdiana de Futebol, a CAS disse que o argumento do país contra a punição foi infundado e enfatizou que as regras disciplinares da Fifa estavam bastante claras. Para completar, o tribunal destacou que os dirigentes de Cabo Verde "receberam uma lista da Fifa que detalhava todas as partidas em que o jogador teria de cumprir sua suspensão".
Com a punição, a Tunísia avançou ao playoff final das Eliminatórias, mas acabou superada em novembro passado por Camarões, que será uma das seleções africanas na Copa do Mundo ao lado de Costa do Marfim, Nigéria, Gana e Argélia.