O Flamengo foi a Santiago atrás apenas de um resultado protocolar, que sacramentasse a sua eliminação nas oitavas de final da Copa Sul-Americana. E conseguiu uma derrota simples, insossa e decente para a Universidad de Chile por 1 a 0, nesta quarta-feira, no estádio Nacional.
Depois da derrota por 4 a 0 no Rio de Janeiro, na semana passada, ninguém acreditava que o clube rubro-negro fosse buscar a classificação. O objetivo era evitar um novo vexame e honrar a camisa. O técnico Vanderlei Luxemburgo passou seu recado ao levar um time quase inteiramente de reservas e ainda formar com três zagueiros.
Sem choro nem vela o Flamengo volta totais atenções para o Campeonato Brasileiro, pelo qual enfrenta o Grêmio, no próximo domingo, em Porto Alegre, e busca uma vitória difícil para se manter na luta pelo título.
Com o Universidad de Chile sem pressa de avançar e com pouco interesse em se lançar à frente desnecessariamente, o jogo foi frio no primeiro tempo. O Flamengo pouco chegou e parecia mais interessado em administrar uma derrota não vergonhosa do que em arriscar uma reviravolta histórica. Foram poucas as chances de gol. De relevante, só mesmo o chute de fora da área de Díaz, que encontrou as redes rubro-negras, aos 23 minutos.
O segundo tempo só não foi mais sonolento porque o Flamengo resolveu se lançar um pouco mais ao ataque dado o desinteresse chileno. Com um pouco mais de presença ofensiva com Diego Maurício entrando no lugar de Vander, o time carioca perdeu três boas oportunidades de gol. Duas seguidas com Ronaldo Angelim e uma com Diego, já no fim da partida.
No computo geral, o Flamengo sai da Sul-Americana de forma melancólica, mais pelo primeiro jogo. Nesta quarta foi apenas cumprir tabela para os reservas de Vanderlei Luxemburgo.