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R$ 160 milhões

Flamengo fecha janela no limite do orçamento e cumpre principais pedidos

Luiza Sá - UOL/Folhapress
08 mar 2024 às 14:00

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- Divulgação/Flamengo
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A janela de transferências fechou nesta quinta (7) e o Flamengo investiu quase R$ 160 milhões. Com direito a novelas e reviravoltas, o Rubro-negro riscou da lista as principais carências e coloca pressão sob os ombros de Tite para fazer a equipe funcionar.

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A diretoria tinha como prioridades a zaga, a lateral esquerda e o meio-campo. Léo Ortiz, Matias Viña e De la Cruz chegaram ao clube com status de grandes contratações. Apesar de ter buscado reforços para outros setores durante os últimos meses, essas três posições eram vistas como fundamentais.

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Os valores foram altos nos três casos. Foram R$ 77,7 milhões à vista para o River Plate por De la Cruz, R$ 42,8 milhões de forma parcelada para a Roma por Matias Viña, e outros R$ 37,6 milhões ao Red Bull Bragantino por Léo Ortiz. No caso do lateral e do zagueiro há bônus de 1 milhão de euros (R$ 5,3 milhões cada) por títulos. Sem as metas, são R$ 158,1 milhões. Com elas o número total chegaria a R$ 168,7 milhões.


O Flamengo previa cerca de R$ 160 milhões para contratar em 2024. Ou seja, o clube fica no limite do que foi aprovado no orçamento. Esse número, porém, cresce em caso de vendas de jogadores, algo que aconteceu nesta janela com Santos, Matheuzinho e Thiago Maia.

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Desde 2019, esse foi o segundo maior investimento do Flamengo em contratações. Em 2020, o clube gastou R$ 159,7 milhões por quatro jogadores (compra de Gabigol, Michael, Léo Pereira e empréstimo de Pedro). Gustavo Henrique e Pedro Rocha chegaram sem custos.


O Fla vai seguir atento a oportunidades na brecha especial da janela. O clube pensa em um meio-campista para o setor de Gerson, que ficará fora nos próximos meses. Uma cláusula no Regulamento Nacional de Registro e Transferência de Atletas da CBF permite contratações entre os dias 01 e 19 de abril de atletas que estiveram nos estaduais.

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NOVELAS E GELO NO SANGUE


A palavra de ordem no Flamengo foi paciência. O "gelo no sangue", como Marcos Braz gosta de dizer, para levar adiante as negociações.

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Por De la Cruz não houve muita conversa. O Fla já tinha o uruguaio como alvo há meses, tentou negociar com o River Plate um valor menor na janela passada e, sem sucesso, fez o pagamento da multa no final do ano passado para ter o meia.


Nos casos de Viña e Léo Ortiz foi preciso mais tempo. O Fla foi para a Europa para avançar na chegada do lateral e conversar pessoalmente com a Roma. Já o zagueiro foi o negócio mais demorado, acertando quase no fim da janela.

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O Flamengo mapeou outras alternativas para as posições. O clube seguiu analisando o mercado e consultou situações para o caso de as conversas não darem certo.


Mas o clube também se deu mal em alguns casos. O principal deles foi com Luiz Henrique. Marcos Braz e Bruno Spindel foram até a casa do jogador na Espanha para negociar e tiveram retorno positivo, mas o Real Betis foi firme no desejo de vender o atacante. O Botafogo levou o atleta. Também não houve acordo por Maycon, emprestado ao Corinthians.


O Flamengo perdeu vários jogadores. Filipe Luís se aposentou, enquanto Rodrigo Caio e Everton Ribeiro não tiveram os contratos renovados. Matheuzinho, Santos e Thiago Maia foram vendidos. O zagueiro Pablo foi emprestado ao Botafogo.


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