A Fifa confirmou nesta sexta-feira as suspensões de dois dirigentes acusados de suborno antes da eleição para a escolha das sedes dos Mundiais de 2018 e 2022, no final do ano passado. A entidade rejeitou os recursos de Amos Adamu, ex-ministro do Esporte da Nigéria, e Reynald Temarii, ex-vice-presidente da Fifa.
Adamu foi suspenso por três anos, enquanto Temarii foi afastado por um ano, por ter quebrado as regras de confidencialidade da entidade. O comitê de apelação da Fifa concedeu recurso parcial para três ex-membros dos seus quadros: Slim Aloulou, Amadou Diakite e Ahongalu Fusimalohi. Acusados de corrupção, cada um teve a suspensão reduzida para apenas um ano.
As medidas foram anunciadas nesta sexta depôs que o comitê de apelação analisou os cinco casos na quarta e quinta. Os acusados podem ainda apelar à corte mais alta da Fifa, baseada em Lausanne, na Suíça. O advogado de Temarii adiantou que deverá recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS).
Adamu foi suspenso por três anos por ter sido flagrado recebendo suborno de repórteres do jornal The Sunday Times disfarçados de lobistas de países interessados em receber a Copa em outubro de 2010. O diário publicou um vídeo no qual Adamu pede US$ 800 mil para construir quatro campos de futebol na Nigéria. Segundo o dirigente, o dinheiro o ajudaria a tomar a melhor decisão nas eleições de dezembro.