O Palmeiras escapou nesta quarta-feira de não ter o seu treinador no banco de reservas nos próximos jogos do Brasileirão. Denunciado no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por ter ofendido o árbitro na vitória sobre o Atlético-PR, no último dia 14, Luiz Felipe Scolari deixou de comandar o treino desta tarde em São Paulo para ir até o Rio de Janeiro se defender. E valeu a pena, já que o técnico acabou absolvido.
Além de poder contar com Felipão na partida desta quinta, contra o Atlético-GO, no Pacaembu, o Palmeiras também terá um problema a menos no ataque. Sem Kleber, lesionado, o centroavante Tadeu também foi julgado no STJD por sua expulsão diante do Atlético-PR. Ameaçado de ficar fora do confronto, ele foi punido somente com um jogo, já cumprido.
Apesar de ter comemorado a liberação de Tadeu, era mesmo o caso de Felipão que mais preocupava o Palmeiras. O treinador foi acusado de chamar o árbitro Wilton Pereira Sampaio de "safado". O comandante palmeirense, porém, negou a ofensa, atribuindo a acusação a um possível erro do quatro árbitro ao relatar o corrido ao juiz. Felipão podia pegar até 12 jogos de suspensão.
Mas o Palmeiras não saiu do STJD sem levar um prejuízo. Também pela partida contra o Atlético-PR, no Pacaembu e válida pela 14.ª rodada, o clube será obrigado a pagar R$ 2 mil por ter se atrasado na volta para o segundo tempo, após o intervalo.