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7 a 1

Felipão descarta responsabilidade por vexame na Copa do Mundo de 2014

Agência Estado
18 dez 2016 às 10:09

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- Marcello Casal Jr/Agência Brasil
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Dois anos e cinco meses após o desastre na Copa do Mundo de 2014, o treinador da seleção brasileira na ocasião, Luiz Felipe Scolari, o Felipão, voltou a falar sobre a histórica derrota para a seleção da Alemanha por 7 a 1 pelas semifinais da competição. De férias no Brasil, o técnico de 68 anos também comentou sobre a sua responsabilidade sobre o resultado e do cenário do futebol chinês.

Para Scolari, o que aconteceu no estádio do Mineirão, em Belo Horizonte, no dia 8 de julho de 2014, foi algo atípico e irá demorar para repetir. "O resultado absurdo contra a Alemanha não refletia nossa situação. Vínhamos jogando muito bem e, às vezes, de forma razoável. Objetivo era passar de etapa a etapa. Estávamos cumprindo bem o objetivo. Naquele jogo houve uma falha coletiva geral. Posso garantir que só vai acontecer outro resultado igual daqui a uns 2 mil anos", disse o técnico em entrevista ao site Chuteira F.C..

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Ainda de acordo com o treinador, se a culpa da eliminação traumática pertence a ele, o mesmo se deve ao título da Copa do Mundo de 2002. "O mínimo que eu posso dizer aos que querem me culpar é que, se sou o culpado pela derrota de 2014, então sou o único responsável pela vitória de 2002. Eu pergunto: quem é o último campeão do mundo com o Brasil? Sou eu. Então, se perdi sozinho a Copa de 2014, ganhei sozinho a Copa de 2002", explicou Scolari.

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Assim que deixou o comando do Brasil logo após o fiasco da Copa do Mundo, Scolari chegou a passar pelo Grêmio entre 2014 e 2015. Após deixar o clube gaúcho, assinou com o Guangzhou Evergrande, da China, onde está até hoje e onde pretende ficar por mais duas temporadas de acordo com sua renovação de contrato. "Depois da Copa, voltei a trabalhar normalmente. Superei. Já se passaram dois anos e nesse período conquistei cinco títulos depois do Mundial. Agora, se A, B ou C querem me culpar pela derrota, paciência".


"Muitas pessoas e parte da imprensa entendem que vamos à China apenas por questões de valores de contrato. Não é assim. O ambiente de trabalho que encontramos no nosso clube é excelente, fantástico. Tenho certeza que o futebol chinês vai se desenvolver muito mais. Não é uma questão só de dinheiro", completou Scolari.

Sobre o desenvolvimento do futebol chinês, o técnico brasileiro mostrou-se confiante. "Tenho certeza que dentro de 10 a 15 anos eles vão estar de igual para igual com o Japão, Coreia do Sul, as grandes forças do futebol asiático", finalizou.


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