Os Estados Unidos e o México desistiram de sua candidatura conjunta para receber a Copa do Mundo feminina de 2027. As federações de futebol desses países anunciaram sua retirada e afirmaram que vão se preparar para apresentar um projeto mais bem-acabado para a edição seguinte, em 2031.
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Restam, assim, duas candidaturas. Uma delas é do Brasil, que aposta na estrutura do Mundial masculino de 2014 para organizar a competição. A outra é de Alemanha, Bélgica e Holanda, que pretendem se dividir como sede das partidas.
A definição ocorrerá em 17 de maio, em votação aberta no Congresso da Fifa (Federação Internacional de Futebol), em Bancoc, na Tailândia. Dirigentes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e membros do governo federal têm exibido algum otimismo no processo.
Esse otimismo cresceu com a desistência da candidatura conjunta da América do Norte. Cartolas de Estados Unidos e México, a pouco mais de duas semanas do anúncio da sede de 2027, resolveram adiar seus planos.
"Receber uma Copa do Mundo é uma empreitada enorme, e ter tempo adicional na preparação nos permite maximizar o impacto em todo o mundo", disse Cindy Parlow Cone, presidente da U.S. Soccer, a federação de futebol dos Estados Unidos.
"Mudar nossa candidatura nos permitirá sediar uma Copa do Mundo feminina recorde em 2031, que ajudará a crescer e elevar o nível do futebol feminino tanto aqui em casa quanto em todo o mundo", acrescentou.
Já o presidente da Federação Mexicana de Futebol, Ivar Sisniega, afirmou que a mudança permitirá um compromisso maior com "o crescimento contínuo do futebol feminino". "Após uma análise cuidadosa, sentimos que adiar nossa candidatura para 2031 nos permitirá promover e construir a Copa do Mundo feminina mais bem-sucedida de todos os tempos."