Futebol

Enderson explica negócio por Walter e deixa aviso: 'Sei do que ele é capaz'

27 fev 2015 às 18:28

Depois de o Fluminense admitir a possibilidade de fazer negócio pelo atacante Walter, foi a vez do técnico Enderson Moreira reforçar o interesse do Santos pelo jogador de 25 anos. O atual treinador do Peixe era o comandante de Walter no melhor momento de sua carreira, em 2013, com a camisa do Goiás. Agora, ele deseja o atacante para disputar posição com Ricardo Oliveira, contratado nesta temporada para suceder Leandro Damião como número 9.

Santos e Fluminense discutem a troca de Thiago Ribeiro por Walter desde o início da semana, mas a negociação ainda está em estágio inicial, já que seria concretizada só para o Brasileirão. Enquanto o primeiro é visto como caro e pouco produtivo pelo Peixe, o outro está insatisfeito na reserva do Flu e seu contrato é só de empréstimo do Porto (POR), até o fim do ano. Por essa razão, a troca é vista com bons olhos pelas duas diretorias e tem o apoio do treinador do Peixe.


- Não gosto de falar sobre suposições, mas a questão do Walter é uma carência do nosso elenco, porque temos só o Ricardo nessas características. Ele é um jogador de extrema qualidade, o conheço desde 2007, no sub-20 do Internacional. Ele tem muita inteligência e sabemos que pode contribuir muito. Sei do que ele é capaz e, se viesse, seria muito interessante - afirmou o treinador em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, no CT Rei Pelé.


Enderson Moreira havia pedido a contratação de Walter no início da temporada, mas não houve acordo. Agora, segundo o treinador, foi o próprio Fluminense que procurou o Peixe interessado em fazer negócio. - O Thiago Ribeiro é importante para nós, não queremos perder, mas só a direção sabe o que é possível - disse o técnico do Peixe, dividindo responsabilidades com a diretoria a respeito da possibilidade de troca com o Fluminense.


Para Enderson, o fato de Walter ter se apresentado ao Fluminense acima do peso não é nenhum problema. Em defesa dos "gordinhos", o treinador acredita que o atacante pode desempenhar seu futebol na plenitude mesmo nessas condições. E que o resultado é que importa.

- Temos no Brasil não sei quantos jogadores com percentual de gordura abaixo de 10%. Mas se colocássemos para jogar, será que eles teriam o mesmo desempenho dos que estão acima do peso? Futebol é democrático, e o Walter deu provas de que mesmo acima do peso normal pode ter momentos bons - completou Enderson.


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