O diretor de futebol do Palmeiras, Alexandre Mattos, disse que o clube vai recorrer da punição aplicada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) que obriga o time a atuar como visitante em três partidas da Copa Libertadores sem a presença da torcida. A restrição é pelo envolvimento na confusão após a vitória por 3 a 2 sobre o Peñarol, no mês passado.
"Se tivesse meio jogo de punição já seria revoltante. Fomos vítimas. Vamos recorrer. A Conmebol tem que explicar essa decisão", disse Alexandre Mattos no estádio Allianz Parque, em São Paulo, antes do jogo entre Palmeiras e Internacional, pelo confronto de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. "Mais uma vez é revoltante. A gente não consegue entender os critérios. É um desequilíbrio técnico jogar sem torcida", criticou.
O Palmeiras chegou a temer que tivesse de atuar sem torcida mesmo como mandante, porém terá de jogar as três próximas partidas fora de casa para torcida única. Caso a equipe avance para as fases seguintes da Libertadores, enfrentaria os adversários como visitante nesta condição tanto nas oitavas de final como nas quartas e na semifinal.
Para Alexandre Mattos, a punição é absurda porque o clube não foi o causador do tumulto. "Se estivéssemos errados, eu seria o primeiro a falar. Isso acarreta em desequilíbrio técnico. O culpado de tudo é o Peñarol", criticou. Pelos conflitos em Montevidéu, o Palmeiras também tenta recorrer da suspensão de seis jogos dada ao volante Felipe Melo, que só retornaria em uma possível partida de volta da semifinal.