Futebol

Comissão para agentes aproxima São Paulo de Kardec

25 abr 2014 às 16:23

Enquanto o Palmeiras sofre para arranjar formas de viabilizar a contratação de Alan Kardec, o São Paulo entrou na briga disposto a não perder e tem trabalhado com cifras bem mais altas que as do rival. Além de ter oferecido um salário maior para o jogador - cerca de R$ 350 mil, contra os R$ 220 mil oferecidos pelo time alviverde -, o tricolor seduz também o estafe do atleta com quantias consideráveis.

O pai do jogador, também chamado Alan Kardec, e seu empresário Marcos Casseb receberão cerca de R$ 2 milhões caso a negociação se concretize. O Palmeiras acena com R$ 1,5 milhão. A investida fez a balança pender para o lado do São Paulo, que se mantém em silêncio enquanto amarra todas as pontas do negócio. Para os responsáveis pela carreira de Kardec, ele deveria optar pelo São Paulo.


A proposta encaminhada para o Benfica nos últimos dias bateu os 4,5 milhões de euros (R$13,8 milhões) e deixou os portugueses bastante satisfeitos. Segundo os são-paulinos envolvidos na conversa pelo atacante, o time europeu gostou da forma como o clube se aproximou para negociar. "É uma questão de feeling, mas para nós ficou claro que o Benfica gostou da forma como tratamos", diz um dos responsáveis pela tratativa.


O Palmeiras já ofereceu o mesmo valor pelos direitos do atacante, mas patina justamente na hora de definir o acerto com o jogador. A equipe alviverde tem a prioridade para cobrir qualquer proposta até 31 de maio - o empréstimo termina em 30 de junho.

O São Paulo, por sua vez, não deve se manifestar de maneira mais contundente para falar do assunto. O presidente Carlos Miguel Aidar e o vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, possivelmente só farão elogios públicos e dirão que Kardec só interessa caso não acerte com o Palmeiras. Nos bastidores, porém, seguem trabalhando intensamente para que o atacante pule o muro e defenda o time tricolor.


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