Durou apenas alguns minutos o sonho ou devaneio do presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, de se referir ao período pelo qual passa o futebol no Brasil como um ''momento mágico''.
O cartola utilizou-se da expressão durante a festa de apresentação oficial do Campeonato Brasileiro, realizada ontem em um hotel em São Paulo, motivado pela conquista do pentacampeonato na Copa do Mundo da Coréia do Sul e do Japão.
Mas, ele viu todo o clima de otimismo e satisfação que tentava impor aos convidados diluir assim que o vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Nabi Abi Chedid, o sucedeu ao microfone.
Representando o presidente Ricardo Teixeira, ausente da cerimônia, Chedid aproveitou sua vez de discursar para, com um recado breve, intimidar qualquer clube que pretenda recorrer à Justiça Comum a fim de paralisar a competição. ''Digo que a CBF já se preparou para qualquer eventualidade relacionada a questões judiciais.''
Nesse momento, o ambiente voltou a ficar carregado, longe daquilo que Koff pretendia. Com suas palavras, Chedid forçava todos a lembrar da desorganizada e conturbada realidade do futebol brasileiro.
A dois dias do início do Brasileiro, que terá cinco jogos sábado e oito no domingo, a maior preocupação dos cartolas é com relação às fontes de renda dos clubes.
Sem parar de reclamar da redução do valor das cotas pagas pela Rede Globo para a transmissão do evento, cerca de 40%, os dirigentes esforçam-se para evitar prejuízos durante o campeonato nacional.
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