Futebol

City e United lamentam atentado em show em Manchester; Uefa confirma jogos

23 mai 2017 às 13:43

Manchester City e Manchester United emitiram notas nesta terça-feira lamentando o atentado terrorista que deixou pelo menos 22 mortos e 59 feridos na noite da última segunda, logo após uma apresentação da cantora americana Ariana Grande, em Manchester. A explosão, que aconteceu do lado externo da Manchester Arena, pode ter sido causada por um homem-bomba, de acordo com autoridades britânicas.

"Nossos pensamentos e orações estão com as pessoas de Manchester e todos os que foram afetados pelos horríveis acontecimentos da noite passada", publicou o Manchester City. O Etihad Stadium, estádio do time, está sendo usado como centro alternativo de atendimento. "Oferecemos nosso total apoio durante a madrugada e nesta manhã às autoridades e aos serviços de emergência."


O Manchester United suspendeu nesta terça os serviços que oferece ao público no Old Trafford, como loja, museu e café. O time também lamentou o ataque e dedicou orações às vítimas, familiares e à comunidade local. "Nossa equipe está pronta para ajudar a polícia e os serviços de emergência no que for possível neste momento desafiador para a nossa cidade", escreveu o clube.


LIGA EUROPA - Nesta quarta-feira, o Manchester United enfrentará o Ajax na final da Liga Europa, em Estocolmo, na Suécia. Após o atentado de segunda-feira, a Uefa emitiu um comunicado em que confirma a realização da partida e destaca que não há maiores preocupações em relação a um possível novo ataque.


"A Uefa tem trabalho junto com autoridades locais e a Associação de Futebol da Suécia por muitos meses e o risco de terrorismo foi levado em conta desde o início do projeto", informa a entidade. "Ainda assim, um número adicional de medidas de seguranças foram implementadas após os ataques em Estocolmo."

Em abril, quatro pessoas morreram e 15 ficaram feridas após um caminhão ser lançado contra pedestres que caminhavam por Drottninggatan, uma movimentada rua de compras na capital sueca. De acordo com autoridades locais, o suspeito havia manifestado simpatia por organizações terroristas, entre elas o Estado Islâmico.


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