Futebol

Cavani diz que 'Maracanazo' o motiva e vê Uruguai temido

18 nov 2013 às 16:45

Um dos principais destaques da seleção uruguaia, o atacante Edinson Cavani afirmou nesta segunda-feira que o histórico "Maracanazo", como ficou conhecida a fatídica derrota do Brasil na final da Copa de 1950, serve como motivação para ele atuar com sucesso em solo brasileiro no Mundial de 2014.

Cavani disse que o Uruguai ainda está "a um passo do sonho" de se classificar para Copa, embora a vaga no Mundial esteja virtualmente garantida depois da goleada por 5 a 0 sobre a Jordânia, em Amã, no jogo de ida da repescagem. Porém, o jogador do Paris Saint-Germain já sonha com a possibilidade de fazer história assim como fizeram os seus compatriotas há 63 anos, no primeiro Mundial realizado no Brasil.


"Hoje que estamos a um passo de nos classificarmos começamos a pensar um pouco mais sobre o que, no início, não se pensava, que seria o que poderá significar jogar um (novo) Mundial no Brasil. A história registra muitas coisas e nos motiva", disse Cavani, em entrevista coletiva, se referindo ao fato de que os uruguaios bateram o Brasil por 2 a 1, em pleno Maracanã superlotado, na decisão da Copa de 1950.


E embora o Uruguai não tenha se classificado de forma direta para Copa nas Eliminatórias Sul-Americanas e esteja prestes a carimbar o seu passaporte apenas por meio da repescagem, Cavani destacou que a seleção do seu país, pela própria tradição, ainda é muito temida no cenário mundial.


"O que aconteceu neste Mundial (de 1950) marcou muito o povo do Brasil, e hoje enfrentar o Uruguai, não somente para o Brasil, mas sim para qualquer seleção do mundo, é um compromisso e uma partida muito difícil. Sei que há outras seleções que não estão felizes com a possível classificação do Uruguai", acredita.

O jogo de volta entre Uruguai e Jordânia, marcado para esta quarta-feira, em Montevidéu, definirá a última seleção classificada para a Copa de 2014. Cavani foi o autor do quinto gol uruguaio no confronto de ida diante dos jordanianos, no último dia 13, em Amã.


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